quinta-feira, 18 de abril de 2019

EDUCAÇÃO FAMILIAR, É POSSÍVEL ?

O jargão “lugar de criança é na escola” parece estar com os dias contados. O presidente Jair Bolsonaro está pondo em prática uma promessa de campanha a qual foi um dos carros chefes na sua campanha presidencial: Escola Sem Partido, visto que alegou durante o período de campanha que há nas escolas brasileiras uma verdadeira doutrinação política a ser implementada pelos professores, principalmente pelos professores de história, massificando as crianças a idolatrarem um viés político. Esta medida inclusive foi anunciada como uma das 35 prioridades dos 100 primeiros dias do governo de Jair Bolsonaro, o ensino domiciliar será legalizado por meio de uma medida provisória (MP) e o outro Congresso Nacional tem até 120 dias para aprovar o texto. Se isso não ocorrer, precisa dar uma resposta aos efeitos causados enquanto a norma estava em vigor.
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A educação domiciliar é uma modalidade de ensino o qual é aplicada em pelo menos em 65 países, entre eles: Portugal, Irlanda, Austrália, França, Noruega; sendo os Estados Unidos o mais antigo país que permite este tipo de estudo; lá existe cerca de três milhões de alunos que são ensinados em casa. Esta categoria é uma oposição ao ensino numa instituição como por exemplo a escola pública, privada ou cooperativa. Ela é um basicamente ensino individual, em que o aluno é ensinado individualmente por um professor formado, fora de uma instituição de ensino. Para garantir a efetividade e a qualidade do ensino, a maioria dos países adeptos exige uma avaliação anual dos alunos que recebem a educação domiciliar.

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