segunda-feira, 12 de setembro de 2016

PREFEITURA DE ITABUNA MOBILIZA BAIRRO CARLOS SILVA NA LUTA CONTRA O AEDES

A Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está mobilizando moradores do Bairro Carlos Silva na luta conta o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Desde o início do mês que a atenção das equipes de agentes de combate às endemias está direcionada para o bairro, onde foi registrado o maior índice de infestação predial de acordo o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti, chegando a 56,52%.
Prefeitura-de-Itabuna-mobiliza-agentes-de-endemias--na-luta-contra-o-Aedes--no-Carlos--Silva---Foto-Divulgação
A coordenadora de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Tatiane Pires, faz um apelo às famílias do bairro para que recebam bem os agentes de endemias, devidamente uniformizados e com crachás de identificação, para que possam ter acesso às residências a fim de verificar quintais para descobrir possíveis criadouros do mosquito e tratá-los com aplicação de inseticidas.
"Precisamos unir forças para evitar uma nova epidemia das viroses, as mesmas que atingiram milhares de pessoas no inicio do ano e que levaram o prefeito Claudevane Leite decretar situação de emergência no município", alerta. A coordenadora também lembra que só com a união de todos, poder público e sociedade civil, será possível evitar que a chikungunya, dengue e zika vírus façam novas vitimas.
O secretário municipal de Saúde, Paulo Bicalho, recorda que em menos de dois meses um total de 102.578 imóveis cadastrados em Itabuna foram visitados pelos agentes de endemias, durante a execução de um mutirão. Mas acrescenta que as ações de combate a focos do mosquito vêm sendo desenvolvidas desde o inicio do ano, inclusive com o esforço dos agentes de endemias recentemente contratados pela Prefeitura por meio do concurso público.
Por estarem fechadas, apenas 8,1% das casas ficaram pendentes das visitas dos agentes. Mas o número, como lembra o secretário, ficou abaixo do previsto pelo Ministério da Saúde, que é de 10% dos imóveis nessas condições. "Foi um trabalho duro das equipes de campo. Houve dedicação e comprometimento dentro do prazo estipulado", disse.
Segundo o secretário da Saúde não se pode baixar a guarda. "As pessoas podem e devem contribuir para minimizar o número de criadouros das larvas em casa, tomando os devidos cuidados para evitar água parada, fechando bem vasilhames com água de chuva ou de outras fontes, alertando os vizinhos ou fazendo denúncias pelo Disk Endemias (73) 3612-8324", concluiu.

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