Brasil ficou na posição de número 133, entre 139 países avaliados no levantamento divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, na Suíça.
O Brasil está entre os piores países do mundo na qualidade do ensino de matemática e ciências. O levantamento foi divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, na Suíça, e reflete os problemas da educação no país.
A estudante Gisele Rodrigues não brinca nas aulas, estuda para as provas de matemática, mas não tem jeito. Ela faz o terceiro ano do ensino médio em um colégio estadual em Salvador e chegou até aqui sofrendo com os números.
"Sempre eu tenho que ir pra recuperação, aí passo arrastada com 5, com 5,2, porque é muita dificuldade", afirma Gisele.
O professor de matemática José Roque Bonfim acha que muitos alunos não são bem preparados nos primeiros anos de escola.
O professor de matemática José Roque Bonfim acha que muitos alunos não são bem preparados nos primeiros anos de escola.
"Chega com uma série de deficiências de base, o que eu quero dizer com isso? Chega com pouco conhecimento necessário para estar no terceiro ano", explica o professor.
"São situações que ajudam a entender por que o Brasil aparece tão mal no levantamento mais recente do Fórum Econômico Mundial, uma organização internacional com sede na Suíça. Em relação à qualidade do ensino de matemática e ciências, ficamos na posição de número 133 entre 139 países avaliados. Em comparação com o levantamento de 2014, o país perdeu duas posições.
"São situações que ajudam a entender por que o Brasil aparece tão mal no levantamento mais recente do Fórum Econômico Mundial, uma organização internacional com sede na Suíça. Em relação à qualidade do ensino de matemática e ciências, ficamos na posição de número 133 entre 139 países avaliados. Em comparação com o levantamento de 2014, o país perdeu duas posições.
Victoria Milner estudou a vida inteira em colégios particulares e admite: nunca se deu bem com matemática.
"Eu sempre fui mal nas exatas e sempre que eu me dedicava, o máximo que eu conseguia era a média", diz a estudante.
Já Leonardo Viana sempre tirou notas altas. E acha que dedicação pode fazer a diferença.
"Querendo ou não, é o terror na vida escolar de muitos, mas se se dedicar, estudar mais, pode passar esse terror todo, passar a ser mais uma matéria tranquila como outra qualquer”, afirma Leonardo.
"Eu sempre fui mal nas exatas e sempre que eu me dedicava, o máximo que eu conseguia era a média", diz a estudante.
Já Leonardo Viana sempre tirou notas altas. E acha que dedicação pode fazer a diferença.
"Querendo ou não, é o terror na vida escolar de muitos, mas se se dedicar, estudar mais, pode passar esse terror todo, passar a ser mais uma matéria tranquila como outra qualquer”, afirma Leonardo.
No ranking da educação em geral, o Brasil ficou na posição de número 131. O especialista Joney Barbosa, professor da Universidade Federal da Bahia, defende uma maior valorização dos professores para evitar o que pode ser desastroso para o país.
"Isso tem um impacto na formação de engenheiros, de profissionais da área de tecnologia, então, se a gente não consegue dar uma formação matemática básica, tem um tremendo impacto econômico e técnico para o país", diz o professor.
O MEC reconhece que a formação dos professores precisa melhorar.
"Isso tem um impacto na formação de engenheiros, de profissionais da área de tecnologia, então, se a gente não consegue dar uma formação matemática básica, tem um tremendo impacto econômico e técnico para o país", diz o professor.
O MEC reconhece que a formação dos professores precisa melhorar.
“Nos últimos quatro anos, houve uma queda do investimento do Ministério da Educação na educação básica e um crescimento maior no ensino superior. Está faltando é definir uma política pública que realmente enfrente esse problema, que é a formação de professores”, diz a secretária-executiva do MEC, Maria Helena Castro.
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