quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

ITABUNA DEFENDE INTEGRAÇÃO DE MUNICÍPIOS CONTRA O ABATE CLANDESTINO

A Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Seagrima) e Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, vai mobilizar os 26 municípios integrantes do Território Litoral Sul contra o abate clandestino de animais. O objetivo é garantir a qualidade e a higiene sanitária durante o processo de abate, processamento, armazenamento e distribuição de produtos de origem animal no Sul da Bahia.
Agentes de endemia atuam no trabalho de campo vsitando imóveis em Itabuna - Foto Wilson Oliveira  1
Agentes de endemia atuam no trabalho de campo vsitando imóveis em Itabuna
De acordo com o titular da Seagrima, Lanss Almeida Filho, Itabuna está entre os poucos municípios do interior da Bahia que seguem os critérios técnicos e sanitários para o abate de animais, exigidos pela legislação sanitária e conta com os serviços de inspeção Municipal (SIM), Estadual (SIE) Federal (SIF). Além disso, dispõe de estrutura frigorífica com capacidade para atender agropecuaristas de todos os municípios regionais, a exemplo de Ibicaraí, Floresta Azul, Itapé, Barro Preto, Coaraci e Buerarema situados a menos de 60 quilômetros.
Desde setembro de 2014, o abate pode ser concentrado no Abatedouro e Frigorífico Regional Sul da Bahia (Afrisul), no bairro Nova Ferradas. A unidade tem capacidade para abater mais de 600 animais diariamente. "Mas essa capacidade pode ser ampliada para até 900 animais, se houver necessidade. A câmara frigorifica para armazenamento de carcaças e vísceras também pode ser ampliada para atender a demanda regional", afirma o secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Itabuna.
Agentes de endemia atuam no trabalho de campo vsitando imóveis em Itabuna - Foto Wilson Oliveira  2
Agentes de endemia atuam no trabalho de campo vsitando imóveis em Itabuna
Quem também apoia as ações integradas dos municípios para o combate ao abate clandestino é o secretário-executivo do Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica, Helder Almeida. "O abate clandestino deve ser evitado não só porque contribui para agravar os problemas de saúde e ambiental, mas por alimentar furtos, roubos e tráfico de animais. Por isso, temos trabalhado para regularizar o abate e comercialização dos produtos de origem animal em toda a r região", afirma Helder Almeida.
SAÚDE
Um das vantagens de concentrar o abate de animais em um local adequado é evitar a circulação e venda de produtos de origem duvidosa, que podem lesar a saúde e o bolso dos consumidores não só de municípios circunvizinhos, mas também de Itabuna com entrada clandestina de carne nas feiras livres, açougues e pontos de venda, apesar das exigências da Vigilância Sanitária e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB). Com a integração das ações de vigilância sanitária e fiscalização se busca garantir a qualidade do produto que chega diariamente à mesa de milhares de famílias.
O combate aos abatedouros clandestinos e ao armazenamento e precariedade no transporte dos produtos de origem animal também foram debatidos nesta quinta-feira, 4, na sede da Afrisul. Além do secretário Lanss Almeida Filho, participaram da reunião os representantes das prefeituras de Arataca e Pau Brasil, do Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica, Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Abate e Afins da Bahia (Sindicarne) e Instituto Baiano de Desenvolvimento Ambiental e Sócio Produtivo (Ecobahia).

Nenhum comentário:

Postar um comentário