Desde a segunda-feira, dia 11, a Emasa consolidou a operação de transporte de água potável da Estação de Tratamento (ETA) da Embasa em São José da Vitória, para hospitais e clínicas e os 68 tanques provisórios instalados em áreas periféricas de Itabuna.
Emasa fornece água potável a clínicas hospitais e a população de Itabuna em 68 tanques nos bairros periféricos
Em um primeiro levantamento feito pela direção da Emasa uma média de 20 caminhões será abastecida todos os dias na ETA de São José da Vitória com água dentro dos padrões de potabilidade definidos pelo Ministério da Saúde, sem os índices de cloretos atualmente apresentados na água distribuída na cidade.
Com a aquisição de água doce, a empresa cumpre a determinação do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, para que sejam atendidas as clínicas e hospitais e parte da população residente em bairros periféricos, a maioria sem condições de comprar água mineral para fugir dos riscos do consumo de água com cloretos.
Emasa fornece água potável a clínicas hospitais e a população de Itabuna em 68 tanques nos bairros periféricos
A operação de aquisição de água na ETA da Embasa, em São José, foi acertada durante uma reunião do prefeito Claudevane Leite com diretores da Emasa no início desta semana.
CLORETOS
Nas últimas semanas, além da diminuição significativa do nível de água nos mananciais de Rio do Braço e de Castelo Novo, no rio Almada, e de Nova Ferradas, no Cachoeira, que abastecem a cidade, em função de uma estiagem na região que já dura mais de 160 dias, houve um aumento dos níveis da maré no entorno do distrito de Castelo Novo, em Ilhéus, resultando no registro de altos índices de cloretos, que comprometeram a qualidade da água para o consumo humano.
A Emasa faz constantes alertas à população para que evite a ingestão da água salobra, além de sugerir que a água seja usada apenas para banho e lavagem de utensílios domésticos. "Estão em estudos as possibilidades de novas captações e alternativas de abastecimento para o consumo humano, considerando que parte significativa da população não dispõe de recursos para a compra de água mineral", explica o presidente da Emasa, Ricardo Campos.
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