terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Médico de Tônia Carrero diz que atriz tem atrofia cerebral e não deve recuperar a fala nem os movimentos

<p>O filho de Tônia Carrero, Cécil Thiré, surpreendeu ao revelar que a mãe possui hidrocefalia oculta e não fala ou se movimenta normalmente. O médico José Ricardo Pinto - que operou a atriz duas vezes, em 2000 e 2008 – confirmou o quadro e disse que a veterana não tem chances de voltar a se comunicar e andar. </p><p>“Quando mais cedo você faz o diagnóstico, melhor o resultado. Têm casos que melhoraram com a válvula [no cérebro]. A Tônia tem mais de 90 anos... Quando a válvula foi colocada pela primeira vez, ela teve uma reposta muito boa, inclusive, voltou a trabalhar, fez uma peça no Rio... Acontece que depois disso, a doença se mistura, por consequência da atrofia do cérebro, por conta da idade mesmo, o cérebro não consegue se manter lúcido na maioria das pessoas”, disse ao jornal “Extra”.</p><p>O neurocirurgião continuou: “A Tônia teve, por conta da própria doença, a evolução dela. Ou seja, aí já não era nem a hidrocefalia, mas, sim, era a hipertrofia do cérebro, que já ocorreu por conta da idade, fazendo que ela perca os movimentos das mãos e das pernas. É como se se fosse uma vela que vai se pagando. Não adiantava mais mexer na válvula, porque já era um problema da atrofia do cérebro. Ela não recupera mais, de forma alguma”.</p><p>O profissional, inclusive, disse que a doença não é rara. “Com o advento da doença do Alzheimer e outra demências, começou a se observar que alguns pacientes idosos tinham uma troca inadequada do líquido que a gente tem dentro do cérebro, que é produzido e reabsorvido nas 24 horas do dia. Ou seja, o cérebro produz líquido mas não absorve tudo o que o produziu. Então, vai acumulando líquido até se formar uma hidrocefalia, que é um acúmulo de líquido dentro do cérebro.”</p>
O filho de Tônia Carrero, Cécil Thiré, surpreendeu ao revelar que a mãe possui hidrocefalia oculta e não fala ou se movimenta normalmente. O médico José Ricardo Pinto - que operou a atriz duas vezes, em 2000 e 2008 – confirmou o quadro e disse que a veterana não tem chances de voltar a se comunicar e andar.

<p>Longe das telinhas desde “Senhora do Destino” (2004), Tônia Carrero, de 93 anos, apareceu em fotos postada por familiares durante as comemorações de Natal em sua casa, no Rio de Janeiro. Nos cliques, a veterana se manteve sentada em uma poltrona.</p><p>O filho da atriz, Cécil Thiré, explicou que a mãe sofre com hidrocefalia oculta. O estado da artista é “estável”, porém "ela não se comunica mais" e nem consegue "andar normalmente”, segundo o jornal “Extra”.</p><p>"Ela herdou da mãe dela [que terminou a vida exatamente da mesma maneira] uma doença congênita chamada hidrocefalia oculta, que consiste no acúmulo de líquido provocando pressão interna no cérebro. A consequência mais imediata é o comprometimento da marcha. Em 2000, ela foi operada para a instalação de uma válvula que leva o líquido para o abdômen. Depois disso, ela atuou com grande sucesso em três peças, um filme (pelo qual ganhou um prêmio internacional) e uma boa participação na TV Globo", disse o sobrinho da famosa, Leonardo Thirry, à publicação.</p>
“Quando mais cedo você faz o diagnóstico, melhor o resultado. Têm casos que melhoraram com a válvula [no cérebro]. A Tônia tem mais de 90 anos... Quando a válvula foi colocada pela primeira vez, ela teve uma reposta muito boa, inclusive, voltou a trabalhar, fez uma peça no Rio... Acontece que depois disso, a doença se mistura, por consequência da atrofia do cérebro, por conta da idade mesmo, o cérebro não consegue se manter lúcido na maioria das pessoas”, disse ao jornal “Extra”.
O neurocirurgião continuou: “A Tônia teve, por conta da própria doença, a evolução dela. Ou seja, aí já não era nem a hidrocefalia, mas, sim, era a hipertrofia do cérebro, que já ocorreu por conta da idade, fazendo que ela perca os movimentos das mãos e das pernas. É como se se fosse uma vela que vai se pagando. Não adiantava mais mexer na válvula, porque já era um problema da atrofia do cérebro. Ela não recupera mais, de forma alguma”.
O profissional, inclusive, disse que a doença não é rara. “Com o advento da doença do Alzheimer e outra demências, começou a se observar que alguns pacientes idosos tinham uma troca inadequada do líquido que a gente tem dentro do cérebro, que é produzido e reabsorvido nas 24 horas do dia. Ou seja, o cérebro produz líquido mas não absorve tudo o que o produziu. Então, vai acumulando líquido até se formar uma hidrocefalia, que é um acúmulo de líquido dentro do cérebro.”

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