sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

CORDIALIDADE DE WAGNER COM ACM NETO


O gesto do governador Jaques Wagner (PT) de levar o prefeito eleito de Salvador, ACM Neto, do DEM, à presidente Dilma Rousseff ganhou destaque na mídia nacional.
Sob o título ‘coisa fina’, nota do colunista Ancelmo Góis, da Gazeta de Alagoas, destaca a cordialidade do chefe do Executivo baiano.
“O petista Jaques Wagner vai levar ACM Neto, prefeito de Salvador, a uma audiência com Dilma, hoje, às 16h, no Palácio do Planalto. É a primeira vez na política da Bahia que um governador faz isso com um prefeito de oposição (no caso, do DEM)”.
‘Espanto’ é causado por fatores que põem em lado completamente opostos governador e prefeito eleito. Primeiro, ACM Neto é líder do DEM na Câmara e um dos opositores mais vigorosos ao governo da presidente Dilma.
Segundo, o democrata derrotou o petista Nelson Pelegrino e sua eleição é vista por governistas como a ‘volta do carlismo’, período de duas décadas no qual a Bahia viveu sob liderança política do ex-governador e ex-senador Antônio Carlos Magalhães, o velho ACM.
E aí há um ciclo de rivalidade, pois Wagner é apontado como o responsável pelo ‘fim do carlismo’ com a vitória sobre o democrata Paulo Souto na disputa pelo governo do estado em 2010.
E o pleito entrou para a história. Pesquisas se intenção de voto às vésperas das eleições apontavam reeleição tranquila de Souto. Contudo, Wagner foi eleito no primeiro turno com 52,89% dos votos válidos. ‘Nem ele mesmo acreditou’, há quem diga.
Voltando à relação de ACM Neto com o governo federal, tão logo passou a eleição do último dia 28 de outubro, tudo levava a crer que o democrata chegaria ao Planalto através do vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa e líder do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, via o vice-presidente Michel Temer.
Ao que tudo indica, Wagner quebrou o paradigma. Com informações do Bahia 247.

Nenhum comentário:

Postar um comentário