O animal só tinha registro no Museu de História Natural de Viena e na Universidade de Brasília, mas nenhum deles tinham a descrição exata da localidade, apenas “America do Sul”. De acordo com publicação do G1, o biólogo Juliano Tupan, analista socioambiental da Santo Antônio Energia, concessionária da usina hidrelétrica, conta que foram encontrados seis exemplares do anfíbio, que ficou conhecido como cobra mole. “A Amazônia é uma caixa de surpresa em se tratando de anfíbios e répteis. Ainda há muita coisa para ser descoberta”, afirma o biólogo.
O formato cilíndrico (ou seria fálico?) do corpo do anfíbio faz logo pensar que se trata de uma cobra meio esquisita. Mas Juliano explica que a Atretochoana eiselti não tem parentesco algum com répteis. “Esse anfíbio é parente próximo de salamandras, rãs, pererecas e sapos. Apenas se parece com uma serpente, mas não é”, garante o biólogo.
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