sábado, 7 de julho de 2012

Governo corta ponto e não vai dar aumento

O governo enviou ontem dois duros recados aos servidores públicos. Primeiro: não vai prever aumento de salários na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que está sob análise do Congresso. Segundo: mandou cortar o ponto de todos os grevistas que estão de braços cruzados há três semanas. O Palácio do Planalto assegurou que ainda está disposto a negociar com o funcionalismo, mas, diante da gravidade da crise mundial, que derruba a atividade econômica e contém o crescimento das receitas com impostos, a correção da folha deverá ficar mesmo para 2014, último ano do mandato da presidente Dilma Rousseff. "Vamos continuar com as mesas de negociações, mas está muito difícil ceder aos pleitos dos servidores", disse um graduado assessor de Dilma. Segundo ele, a recomendação da presidente é manter a cautela com os gastos, diante da gravidade do quadro internacional e não esticar a corda para a situação não "desandar". "Com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para ser votada na próxima semana no Congresso, a orientação é não incluir nem deixar passar emendas que aumentem os proventos do funcionalismo", ressaltou.


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