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Durante uma assembleia realizada na manhã desta terça-feira (24) no Colégio Central, na avenida Joana Angélica, os professores da rede estadual de ensino decidiram manter a greve da categoria, que tem duração recorde de 105 dias. Segundo o coordenador da Associação dos Trabalhadores em Educação (APLB-Sindicato), cerca de 400 educadores seguem em passeata da avenida Joana Angélica até o Campo Grande.
Durante a assembleia também ficou decidido que a a diretora do setor jurídico da APLB, Marilene Betros, e o diretor Claudemir Nonato, permanecem como interlocutoras do movimento. O afastamento das lideranças foi colocado em pauta durante a reunião desta manhã (24).
Uma nova assembleia da categoria está marcada para a manhã da sexta-feira (27), onde os professores da rede estadual devem discutir os rumos do movimento.
Colégio Central vira base da greve
Depois que a Justiça determinou a desocupação do saguão Deputado Nestor Duarte da Assembleia Legislativa da Bahia, a nova base dos professores passou a ser o Colégio Central, em Nazaré. Na segunda-FEIRA (22), a categoria se reuniu pela primeira vez na unidade para discutir os rumos do movimento.
Depois que a Justiça determinou a desocupação do saguão Deputado Nestor Duarte da Assembleia Legislativa da Bahia, a nova base dos professores passou a ser o Colégio Central, em Nazaré. Na segunda-FEIRA (22), a categoria se reuniu pela primeira vez na unidade para discutir os rumos do movimento.
Divididos em dez zonais (grupos que compreendem regiões escolares), os educadores divergiram sobre a continuidade da paralisação. Para o professor de Matemática Jair Andrés, a greve já terminou. “Agora é só a questão dos 22,22%. Tem professor que não sabe nem por que está aqui. Em todas as assembleias se aprova a continuidade, mas o voto não tem controle. Tem que mostrar o contracheque”, argumentou.
A professora de Educação Física Neilza Reiman discordou: “O professor bem pago trabalha melhor, mas o reajuste não é tudo. Precisamos de outras melhorias”, disse.
Greve continua
Apesar dos professores da rede estadual de ensino aprovarem uma contraproposta elaborada pelos grevistas e entregarem o documento ao Ministério Público, o MP anunciou que não vai mais intermediar as negociações em parceria com o Tribunal de Justiça da Bahia, como estava acontecendo anteriormente.
Apesar dos professores da rede estadual de ensino aprovarem uma contraproposta elaborada pelos grevistas e entregarem o documento ao Ministério Público, o MP anunciou que não vai mais intermediar as negociações em parceria com o Tribunal de Justiça da Bahia, como estava acontecendo anteriormente.
Proposta
Na proposta do MP, estava prevista a antecipação da segunda parte do reajuste de 7% dos professores para o mês de março de 2013, antes previsto pelo governo para ser pago a partir de abril do mesmo ano. Sendo assim, professores receberiam 7% de reajuste em novembro deste ano mais 7% em março de 2013. Essas porcentagens seriam somadas aos 6,5% já concedidos aos servidores.
Um dos pontos rejeitados pelo comando de greve é a revogação do artigo que prevê o reajuste de 3% e 4% para os professores nos meses de outubro de 2013 e 2014, respectivamente. Os professores não querem dividir o reajuste de 22% entre novembro deste ano e qualquer mês de 2013.
Na proposta do MP, estava prevista a antecipação da segunda parte do reajuste de 7% dos professores para o mês de março de 2013, antes previsto pelo governo para ser pago a partir de abril do mesmo ano. Sendo assim, professores receberiam 7% de reajuste em novembro deste ano mais 7% em março de 2013. Essas porcentagens seriam somadas aos 6,5% já concedidos aos servidores.
Um dos pontos rejeitados pelo comando de greve é a revogação do artigo que prevê o reajuste de 3% e 4% para os professores nos meses de outubro de 2013 e 2014, respectivamente. Os professores não querem dividir o reajuste de 22% entre novembro deste ano e qualquer mês de 2013.
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