sexta-feira, 6 de julho de 2012

Alunos da rede estadual de ensino fazem manifestação em Salvador

Professores estão em greve há 87 dias.
Protesto deixou trânsito lento no Dique do Tororó,


Um grupo de estudantes da rede estadual de ensino fez uma caminhada por ruas de Salvador na manhã desta sexta-feira (6). Cerca de 30 jovens saíram do bairro da Lapinha em direção ao Dique do Tororó. De acordo com a Transalvador, a mobilização deixou o trânsito lento, mas não provocou congestionamento.
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Os alunos informaram que a manifestação começou na Escola Carneiro Ribeiro Filho, na Lapinha. Agentes da Transalvador e policiais militares acompanham o protesto.
Os manifestantes reclamam da estrutura montada pelo governo para aulas aos estudantes que cursam o 3º ano do ensino médio. Eles também dizem não aceitar que os demais alunos não estejam incluídos no esquema de aulas improvisadas durante a greve dos professores estaduais da Bahia, que já dura 87 dias.

Professores e MP
Na quinta-feira (5), a categoria fez uma manifestação em frente ao Ministério Público do Estado (MP-BA), em Salvador. Eles ocuparam o pátio MP para que o órgão intermedeie as negociações entre a categoria e o governo. "Nós acreditamos que o Ministério Público Estadual ou Federal vai tentar intermediar uma saída, caso contrário a greve continua e a responsabilidade vai ser do governo da Bahia pela inviabiliade do ano letivo", diz Rui Oliveira, presidente da APLB-BA.
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"Acho que já chegamos a um ponto que o Ministério Público e a Justiça deveriam intervir, porque os nossos filhos vão perder o ano, não vão fazer vestibular. Eu tenho filho no terceiro ano e tenho fihlo também na quinta série. São mais de um milhão e cem mil estudantes fora de aula por quase 100 dias e nenhuma providência é tomada?!", indaga Antônio Daltro, presidente da Associação de Pais e Alunos.
Após o protesto dos professores, representantes do Ministério Público receberam membros da categoria para uma reunião. O MP divulgou em nota que um esforço adicional de mediação será feito por alguns de seus órgãos com o intuito de conseguir algum consenso entre governo e professores, já que foi avaliado que questões relacionadas à greve são objeto de processos judiciais em curso em diversas instâncias, formalizados por ambas as partes.

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