quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Vasco comemora receita recorde de R$ 120 milhões em 2011


Escapou pelos dedos o título mais importante do calendário brasileiro na temporada, mas o Vasco de 2011 pode comemorar um retorno financeiro como nunca teve em sua história. O departamento financeiro do clube aferiu nos últimos dias todas receitas que entraram nos cofres de São Januário e vai levar para a reunião do Conselho Fiscal na semana que vem um balanço recorde. Entre receitas de publicidade, de TV, das lojas oficiais do clube e demais recursos, as somas vão passar de R$ 120 milhões.
Em 2010, as receitas totais eram de cerca de R$ 80 milhões. Ou seja, aumento de 50% para os cofres vascaínos em um ano. A notícia respinga também no futebol. Afinal, o clube tem até 31 de dezembro para comprar o passe de Bernardo por R$ 3,5 milhões ao Cruzeiro.
— Não posso dizer quanto, mas teremos um aumento bastante razoável no orçamento do futebol — afirmou o vice-presidente de Finanças Nelson Rocha.
Negociação
A boa campanha em 2011 deixa o Vasco em posição confortável para renegociar seus contratos de patrocínio. Hoje, o clube recebe R$ 27 milhões anuais da Eletrobrás, Ale e BMG, os três patrocinadores da camisa.
— Temos retorno de que todos nossos patrocinadores estão satisfeitíssimos com a exposição este ano. O mercardo "escuta" isso. Então considero justo um aumento de cerca 50% nas receitas dos patrocinadores de camisa — afirmou Rocha.
Com esta revisão nos valores de patrocínio, o Vasco passaria a receber mais de R$ 40 milhões. Junto a Corinthians e São Paulo, o clube ficaria entre os três com maior receita do Brasil.
— Estamos em negociação e devemos assinar com os patrocinadores nos próximos dias. A manga ainda tem lugar para patrocinador e na barra da camisa também — lembrou Rocha, que citou também outra medida salutar para as contas do clube. No fim de novembro, o Tribunal Regional do Trabalho aceitou o novo acordo para concentrar o pagamento das ações trabalhistas que o clube paga há anos. Segundo Rocha, desde o início da gestão Dinamite, foram pagos mais de R$ 20 milhões de ações com rendas de jogos. 



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