Prazo - Pelo menos 50 pais de alunos do Colégio Estadual Rafael Serravale, na Pituba, se reuniram, na última terça-feira (22), em assembleia na própria instituição, para discutir o impasse. Eles deram um prazo até 30 de maio para um acordo entre o governo e os docentes.
Em greve há 49 dias, os professores da rede estadual de ensino da Bahia realizam diversas mobilizações em Salvador, nesta segunda-feira (28), para protestar contra a falta de acordo com o governo. De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), Rui Oliveira, alguns professores fazem reuniões com pais de alunos no Colégio Luís Viana, localizado no bairro de Brotas.
"Eles (os pais) estão participando, sim, das nossas mobilizações. Não querem que os filhos sejam prejudicados", relatou o coordenador. Parte dos docentes, que ministram aulas em colégios localizados entre o Rio Vermelho e Boca do Rio, também participam da mobilização. Eles realizam um bazar na Praça da Piedade.No subúrbio ferroviário da capital baiana, pais, professores e alunos fazem passeata em Periperi. A manifestação conta com cartazes, carros de som e apitaço. Durante o movimento, os participantes dizem estar indignados com a situação da educação na Bahia. Em Feira de Santana e Itabuna, os professores bloqueiam a BR e as principais avenidas da cidade.
Os docentes realizam assembleia geral, nesta terça-feira (29), às 9h, na Assembleia Legislativa.
Prazo - Pelo menos 50 pais de alunos do Colégio Estadual Rafael Serravale, na Pituba, se reuniram, na última terça-feira (22), em assembleia na própria instituição, para discutir o impasse. Eles deram um prazo até 30 de maio para um acordo entre o governo e os docentes.
Os pais temem que o ano letivo seja prejudicado pela greve e que os filhos, em ano de vestibular, não consigam vagas nas universidades públicas. Caso o governo e os professores não fechem um acordo, os pais ameaçam ocupar a Governadoria, localizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O grupo decidiu procurar o Ministério Público Estadual (MP-BA) para cobrar uma medida emergencial para finalizar o movimento.
Entenda o caso - A categoria alega que o governo do estado não cumpriu o acordo firmado com os professores de reajuste de 22,22% no salário da classe e decidiu parar as atividades nos colégios estaduais, no último dia 11 de abril. O reajuste visa equiparar o salário dos docentes baianos ao piso nacional do magistério, determinado pelo Ministério da Educação.
Entenda o caso - A categoria alega que o governo do estado não cumpriu o acordo firmado com os professores de reajuste de 22,22% no salário da classe e decidiu parar as atividades nos colégios estaduais, no último dia 11 de abril. O reajuste visa equiparar o salário dos docentes baianos ao piso nacional do magistério, determinado pelo Ministério da Educação.
O acordo, assinado em 11 de novembro do ano passado, previa que o novo valor entraria em vigor a partir de janeiro deste ano. Até o momento, de acordo com informações do sindicato da categoria, só teriam sido pagos 6,5% e o governador Jaques Wagner teria prometido dividir o pagamento restante em duas partes, uma delas, em novembro desse ano e a outra, em abril de 2013.
No dia 18 de abril, a categoria, após decidir manter greve, sofreu cortes de ponto por conta dos dias de paralisação. Os salários e o benefício Credicesta foram bloqueados. Os cortes incluíam todo o período da greve, contando com a data de início da paralisação. A medida cumpriu decisão do Tribunal de Justiça, que decretou a ilegalidade do movimento.
Sem chegar a um consenso, o impasse continua entre o governo e os cerca de 40 mil docentes, já que o Estado alega não ter recursos para pagar o reajuste a todos os professores da rede. Ainda assim, no dia 17 de abril, aSecretaria de Educação divulgou comunicado propondo pagar o salário de maio e o valor cortado da remuneração de abril se os professores retornassem ao trabalho imediatamente, o que não ocorreu.
O coordenador-geral do sindicato da categoria, Rui Oliveira, diz que os docentes não aceitam essa proposta. "Não entramos em greve para devolução de salário. O governo está intimidando as pessoas com o corte (do ponto). Não vamos voltar, a greve continua", diz. (A tarde)
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