segunda-feira, 20 de março de 2017

ITABUNA-BA: Manifestação atrai atenção de clientes e funcionários de supermercados




A direção do Sindicato dos Comerciários de Itabuna deu continuidade nesta sexta-feira, 17, às manifestações da Campanha Salarial 2017 dos funcionários de supermercados.

As mobilizações ocorreram pela manhã nos supermercados Meira (filial da Juracy Magalhães) e Carisma (filial Pontalzinho) e a tarde no Rondelli.

A direção do sindicato manifestou seu repúdio ao posicionamento intransigente da representação patronal na primeira rodada de negociação, ocorrida dia 14/03. “Os trabalhadores em supermercados labutam de domingo a domingo, contribuindo para o enriquecimento dos donos de supermercados, mas reconhecer o valor destes bravos guerreiros e guerreiras, com reajustes dignos e melhores condições de trabalho, o patronal não quer”, críticou Gilson Costa, diretor do Sindicato dos Comerciários.

A ação do Sindicato chamou a atenção de pedestres e clientes que faziam suas compras. Muitos que passavam parabenizavam a atitude, já que uma dos temas, além do reajuste com ganho real, era o uso do próprio consumidor como funcionário, já que muitas vezes os clientes que empacotam suas próprias compras.
Para Jairo Araújo, vereador e presidente do sindicato "os clientes além de trabalharem de graça para o supermercado, preenchem a função que seria o emprego de uma outra pessoa." A aposentada Dona Edileuza, 63, reclamou que essa situação é corriqueira e parabenizou a atitude de defender os trabalhadores, moradora do Pontalzinho, diz que faz compras no mercado regularmente.

Donos de Supermercados 
Ainda segundo Jairo Araújo, para não conceder reajuste decente e novos benefícios aos trabalhadores, os empresários culpam a crise financeira e criticou Michel Temer: 

“O objetivo do golpista Michel Temer é acabar com os direitos dos trabalhadores para que os ricos fiquem cada vez mais ricos e os pobres ainda mais miseráveis. A classe trabalhadora não vai pagar pela crise criada pela burguesia e seu governo golpista”, denunciou. “É bom que o segmento patronal apresente uma proposta melhor, caso contrário precisaremos radicalizar nossas ações”, advertiu Araújo.

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