terça-feira, 5 de maio de 2015

PREFEITURA DÁ MAIS UM PASSO PARA A RECICLAGEM DE LIXO EM ITABUNA

Após apoiar, em janeiro passado, a criação da Cooperativa Popular dos Catadores de Recicláveis – Cooprotec, que conta com mais de 20 cooperados, a Prefeitura deu mais um passo para a ampliação da coleta e reciclagem de lixo domiciliar em Itabuna. Dentro de duas semanas, por meio de convênio, as organizações não-governamentais Centro de Estudos Socioambientais – Pangea e Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – MNCMR com o apoio do município vai executar estudo de gravimetria do lixo, a fim de definir a quantidade de recicláveis qualidade e potencial econômico.
Representantes da Pangea e MNCMR discutem projeto de reciclagem de lixo em Itabuna - Foto Pedro Augusto 1
Nesta terça-feira o vice-prefeito e secretário de Planejamento e Tecnologia, Wenceslau Junior, e os secretários Marcos Monteiro, do Desenvolvimento Urbano, e José Carlos Trindade, da Assistência Social, se reuniram com os representantes da Pangea, André Dantas, e MNCMR, Deizemeire da Silva Souza, quando discutiu a agenda de trabalho que também prevê a capacitação da mão de obra e a inclusão da Cooprotec, que funciona em galpão no São Roque alugado pela Prefeitura, na rede estadual de catadores de materiais recicláveis.
Representantes da Pangea e MNCMR discutem projeto de reciclagem de lixo em Itabuna - Foto Pedro Augusto 2
Segundo Wenceslau Junior, desde o início da administração que o prefeito Claudevane Leite tem trabalhando para a inclusão de Itabuna nos projetos de apoio à reciclagem. "Agora, Itabuna passa a sede de uma rede de cooperativas de reciclagem de materiais, que também inclui Ilhéus, Itacaré, Eunápolis, Porto Seguro, Itamarajú e Teixeira de Freitas, no sul e extremo-sul. Outra terá Juazeiro, como sede, reunindo cooperativas do norte e oeste do estado, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Renda e Esporte" afirma.
Representantes da Pangea e MNCMR discutem projeto de reciclagem de lixo em Itabuna - Foto Pedro Augusto 3
Para o representante da Pangea, André Dantas, a sociedade tem muito a ganhar com a estruturação das redes de catadores de materiais recicláveis e cooperativas. "Além de o catador receber a remuneração pelo seu trabalho, o meio ambiente e os municípios acabam tendo ganhos pela diminuição do material reciclável que é de maior volume em aterros sanitários e lixões. A reciclagem reduz a acumulação progressiva de lixo no ambiente, pode gerar novos produtos, preservando a natureza, destruindo menos o solo, entre várias outras possibilidades. Além disso, a indústria ganha pela reutilização de materiais limpos", afirma, depois de citar projetos que alcançaram bons resultados nas regiões sul e sudeste do País.
O secretário de Assistência Social, José Carlos Trindade, afirma que o projeto de capacitação de catadores de materiais recicláveis vai permitir a inclusão social de moradores de rua assistidos pelo Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro POP). "Além disso, vai significar maior oportunidade para cerca de 200 catadores que poderão ser inseridos na Cooprotec que conta com o integral apoio da Prefeitura e já recicla mensalmente 215 toneladas de material reciclável".

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