quinta-feira, 31 de julho de 2014

Adolescente foge de SP para encontrar namorado virtual em Ilhéus


A Polícia Civil de Itatiba (SP), a cerca de 80 quilômetros de São Paulo, investiga o desaparecimento de uma adolescente de 16 anos. Segundo informações da polícia, a estudante Aline Araújo Nerasti está desaparecida desde a manhã de quarta-feira (30). O boletim de ocorrência foi registrado pela mãe, Reinalda dos Santos, na manhã do mesmo dia. Em entrevista ao G1, ela diz que rodou a cidade toda em busca da jovem. "Procurei em pontos de ônibus, hospitais e outros locais. Quando peguei a conta de celular, encontrei ligações para números em Campinas, que eram de taxistas. Liguei para os taxistas e eles contaram que levaram a Aline até Viracopos", conta. A mãe diz que entrou em contato com a companhia aérea, que confirmou o embarque da garota em um voo que saiu às 12h de Campinas, na quarta-feira, com destino a Salvador. Reinalda acredita que a filha tenha fugido com destino a Ilhéus (BA), a mais de 1.200 quilômetros de distância, para encontrar o namorado que conheceu pela internet há mais de um ano. “Ela conversa com esse menino há bastante tempo. Nós sabíamos desse relacionamento porque ela brigava bastante com ele”, diz. Segundo o delegado Fernando Inawaga, a polícia ainda não tem a confirmação que a jovem está na Bahia. O caso vai passar a ser investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí (SP). Sem conseguir falar com a filha há mais de 24 horas, Reinalda diz que está aflita. "Só quero saber como ela está, se ele está bem e se é isso que ela quer”, desabafa Reinalda.

ITAGIMIRIM: 'Dívida pode ter motivado assassinato de prefeito', diz delegada


Divida. Esta é a principal linha de investigação para o assassinato do prefeito de Itagimirim, Rielson Lima (PMDB), 51, morto terça-feira (29) à noite quando conversava com um familiar em um bar no centro da cidade. Rielson foi operado no Hospital Regional de Eunápolis, mas morreu no centro cirúrgico.

'Apuramos que ele devia a algumas pessoas, entre elas ciganos. Crime político está descartado, inicialmente', afirma a delegada Valéria Fonseca, à frente da 23ª Coordenadoria de Polícia do Interior (23ª Coorpin - Eunápolis). Segundo a delegada, já há alguns suspeitos.

Segundo moradores e políticos Rielson teria adotado medidas 'duras' para ajustar as contas: extinguiu cargos comissionados, mudou a estrutura das secretarias de Administração e Finanças, além de cortar salários, começando pelo dele e do vice-prefeito.

Já o delegado Hermano Costa afirmou que a polícia não está descartando nenhuma linha de investigação. 'Todas as vertentes estão sendo investigadas, políticas ou não', declarou Hermano.

O chefe de gabinete, Alberto Alves, confirmou, mas disse não crer que o crime tenha relação com política, pois Rielson não se envolvia em confrontos: “'Era trabalhador e humilde. Deve ter sido algo pessoal”'.

Conforme Alves, Rielson rompeu recentemente com o vice-prefeito, Rogério Andrade (PP). 

'Não houve briga com o prefeito. Meu irmão passou mal ao saber do crime e foi internado em Eunápolis. Estamos todos abalados com a morte prematura do prefeito', afirmou Júnior Andrade, presidente da Câmara, que também é irmão do novo prefeito.

Itabuna Ladrões roubaram mais de R$ 10 mil reais do escritorio do Deputado Luiz Argolo

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Na última terça-feira em Itabuna dois homens armados assaltaram um escritório político do deputado federal Luiz Argolo (SDD).
O escritório fica localizada na rua Juca Leão, próximo ao Grapiuna Tênis Clube. Segundo o boletim da Polícia Militar, os ladrões roubaram mais de R$ 10 mil. 
Pelo o jeito o deputado Luiz Argolo está passando por uma maré de azar.

PREFEITURA ENTREGA ALVARÁS A MOTOTAXISTAS QUE SE SENTEM VALORIZADOS

Mototaxistas regulamentados desfilalram pelas ruas da cidade - Foto Gabriel de Oliveira

"Você sabe o que é chegar a um local e não ter mais nenhum olhar de recriminação das pessoas por ser mototaxista?". A indagação foi feita pelo mototaxista Márcio Alexandre Reis, que há 14 anos sofria a indiferença de parte da sociedade pela profissão que abraçou para sustentar sua família, após ficar desempregado. Valorização profissional foi o sentimento expressado pelos mototaxistas na solenidade de entrega dos 220 primeiros alvarás liberados pela Prefeitura de Itabuna, através da Secretaria de Transporte e Trânsito, em solenidade na tarde desta quarta-feira (30), no plenário da Câmara de Vereadores.
Há 15 anos que a categoria lutava no município pela legalização do serviço de transportes de passageiros e fretes em motocicletas e hoje se mostrou satisfeita e agradecida à regulamentação da atividade pelo prefeito Claudevane Leite. Ao entregar os primeiros alvarás, depois de votação do projeto pelos vereadores e sanção da lei municipal, o prefeito lembrou que este é um compromisso do seu programa de governo. O clima de entusiasmo esteve presente em cada olhar dos mais de 300 mototaxistas presentes na solenidade.
Prefeito de Itabuna Claudevane Leite entrega os primeiros alvarás a mototxistas - Foto Gabriel de Oliveira 1
"Prometemos e cumprimos. Nosso trabalho foi em conjunto para que hoje esta lei se tornasse uma realidade. Itabuna hoje vive um novo tempo e estamos caminhando para melhorar os serviços prestados à nossa comunidade. Quero dizer que este projeto vitorioso só foi possível pela luta de vocês, mototaxistas, que se empenharam, reivindicaram e conseguiram tornar realidade um sonho acalentado há anos. Toda a categoria está de parabéns", afirmou o prefeito Vane, sob intensos aplausos.
O secretário municipal de Transportes e Trânsito, Clodovil Soares, fez um relato do histórico de reuniões, audiências públicas e negociações entre a administração municipal e a categoria. "Agora vocês podem se orgulhar pela regulamentação do serviço de mototaxis e motofretes e ainda mais porque, a partir de agora, com o colete com o brasão e a logomarca do município, a moto padronizada em amarelo e o alvará vocês são profissionais que devem ter a responsabilidade de cumprir a legislação de trânsito, respeitar o outro e atuar com dignidade", expressou.
"Para nós este é um momento de satisfação. A partir de hoje a sociedade nos olha como trabalhadores em vez de olhares que por muitas vezes nos excluía. Hoje eu posso chegar a uma repartição pública, em qualquer lugar e dizer que sou mototaxista sem levantar olhares de recriminação", disse emocionado outro mototaxista. Para o presidente do Sindmotosul, Lomanto Lacerda, com a atual gestão do prefeito Vane, a categoria ganhou força e Itabuna vive uma nova realidade.
Prefeito de Itabuna Claudevane Leite entrega os primeiros alvarás a mototxistas - Foto Gabriel de Oliveira 2
"A sensibilidade do governo foi ímpar. Vane enxergou a situação com o olhar de um pai de família que necessita de uma profissão para viver. Nessa determinação, hoje conseguimos tornar realidade um projeto que caminhava na cidade há mais de 15 anos, mas que só se concretizou nesta gestão. Por isso, nós só temos agradecer o empenho dos vereadores que aprovaram a lei e do prefeito Vane que a sancionou. Este gesto político de grandeza elevou a autoestima de muitos pais de família que pagam suas contas pilotando uma motocicleta transportando pessoas ou encomendas. Muito obrigado ao prefeito Vane", concluiu.

Assaltante bate recorde em ônibus de Itabuna


Uma cobradora da empresa São Miguel reconheceu o assaltante que, em uma hora, roubou duas vezes o mesmo veículo no bairro Lomanto. Os casos, foram registrados no Complexo Policial de Itabuna, ontem à tarde (30). Segundo a cobradora, ela se assustou em ver o mesmo ladrão em curto espaço de tempo entrar no veículo e anunciar o assalto. Ela disse, em depoimento, que se conteve para não dizer: "De novo!". Um terceiro ônibus também foi assaltado ontem. No total, foram levados celulares e R$ 159,00.

Milhares de pessoas participam do velório do prefeito de Itagimirim


O corpo do prefeito de Itagimirim, Rielson Lima, 51 anos, está sendo velado na Igreja São João Batista, no centro de Itagimirim. O sepultamento aconteceu às 15h desta quarta-feira(30), no Cemitério Municipal. Rielson Lima foi vítima de atentado na noite de terça-feira (29). Segundo testemunhas, dois homens de moto disparam vários tiros contra o prefeito que se encontrava num bar com um primo no centro de Itagimirim. O prefeito foi socorrido por um policial militar que estava de folga e encaminhado para o hospital da cidade, onde recebeu os primeiros atendimentos. Rielson Lima foi conduzido por uma ambulância do SAMU para o Hospital Geral de Eunápolis, onde chegou por volta das 20h. O prefeito foi atingido por tiros no tórax, pulmão e abdômen. A vítima faleceu quando a cirurgia no abdômen estava sendo encerrada. Em estado muito grave, o prefeito foi submetido a uma cirurgia que durou cerca de três horas, mas não resistiu e morreu por volta das 23h. 'Ele perdeu muito sangue e a pressão baixou muito', relatou o secretário de Saúde de Eunápolis, Mário Gontijo. Investigadores do Depin - Departamento de Polícia do Interior, estão na cidade para investigar o crime. Até o momento a polícia não informou a linha de investigação. (Radar64)

Aposentadoria de Joaquim Barbosa deve ser publicada nesta quinta

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, não voltará à Corte após as férias, que acabam amanhã. De acordo com a assessoria da Corte, a aposentadoria de Barbosa será publicada na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira. Na segunda-feira, em um comunicado no Diário da Justiça Eletrônico, Barbosa anunciou que o processo de aposentadoria já está na fase final e marcou para sexta-feira (01/08) a eleição do próximo presidente do tribunal.
A expectativa é que os ministros escolham o atual vice-presidente, ministro Ricardo Lewandowski, e a vice seja a ministra Cármen Lúcia. A sucessão costuma seguir a ordem de antiguidade.O pedido de aposentadoria de Barbosa foi enviado ao Ministério da Justiça no início de julho. Dias depois, ele adiou a saída do cargo para agosto. Com a saída do STF, o mandato de presidente, que iria até novembro, também será encerrado. Barbosa, que tem 59 anos, poderia atuar como ministro no órgão até completar 70 anos – idade limite na qual os servidores públicos são aposentados compulsoriamente.

Alemães são os que mais fazem cirurgia para aumentar tamanho do pênis, diz pesquisa


Os homens alemães são que mais fazem cirurgias para aumentar o tamanho do pênis. A informação foi divulgada  no último dia 25 de julho pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, que realizou uma pesquisa em vários países do mundo. Já os brasileiros, ficam na sétima posição no ranking mundial. 

A pesquisa mostrou que, no ano de 2013, 2.786 operações de aumento peniano foram realizadas apenas na Alemanha. O número é maior do que a soma dos procedimentos desse tipo feitos em todos os outros países que ocupam o top da lista.
Confira o ranking:

1º lugar - Alemanha (2.786 cirurgias)

2º lugar - Venezuela (473 cirurgias)

3º lugar - Espanha (471 cirurgias)

4º lugar - México (295 cirurgias)

5º lugar - Colômbia (266 cirurgias)

6º lugar - Itália (256 cirurgias)

7º lugar - Brasil (219 cirurgias)

8º lugar - Argentina (73 cirurgias)

9º lugar - Estados Unidos (61 cirurgias)

10º lugar - Irã (12 cirurgias)

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Ossada que pode ser de Eliza Samudio é achada perto de aeroporto de BH



Uma ossada humana foi encontrada em um terreno vazio próximo ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Belo Horizonte, na terça-feira (29). A polícia fez buscas na região em um lote de Vespasiano pelos restos mortais de Eliza Samudio depois de indicação de Jorge Luiz Rosa, primo do ex-goleiro Bruno.
Os ossos foram localizados por um funcionário de uma empresa de coleta de lixo na região e encaminhados para o Instituto Médico Legal de Belo Horizonte. Ainda não é possível saber se os restos são do corpo de uma mulher, segundo o jornal O Tempo. De acordo com a Record, a estimativa é de que a ossada tenha 4 anos.
O servente Reinaldo da Sagrada Família, 37 anos, encontrou a ossada "por acaso". Os ossos estavam espalhados por aproximadamente 3 metros, perto de uma pequena árvore que fica em um terreno da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O corpo estava a pouco mais de 1 km do terminal de embarque de passageiros.
O servente contou que foi verificar o nível da água em uma nascente quando avistou o crânio e vários ossos espalhados. “Fiquei tremendo de medo com o susto que levei e subi o barranco correndo”. A polícia foi chamada e recolheu a ossada, que passará por exames para determinar a quem pertence.
Antes o local, que é um sítio da Infraero, tinha uma floresta, que passou por queimada. Isso pode ter atrapalhado a localização da ossada. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, chegou a morar perto da região.

Rede Record Cabrália inova em sinal digital

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A TV Record Cabrália chegou ao município de Itabuna com o comprometimento de levar informações de qualidade para a população, em busca disso está inovando em equipamentos tecnológicos e na rede de transmissão da emissora, para levar um sinal cada vez melhor para os telespectadores.
Nesta nova etapa, está sendo testada a transmissão em alta definição, que tanto se espera em nossa região. Alguns televisores já podem sintonizar neste novo sinal que se encontra em fase de teste. Provavelmente será disponibilizado para todos no final do mês de Agosto.
O sinal digital da TV Record Cabrália oferecerá para os telespectadores, as melhores programações e coberturas com uma melhor qualidade. E o que ela traz de diferencial para o telespectador? O primeiro grande impacto é a alta definição, que aparece na mídia com as siglas HD (Alta Definição) ou HDTV (Televisão de Alta Definição).
Alta definição significa ver mais detalhes na imagem, como nos cinemas. Os telespectadores vão sentir a diferença porque as distorções, fantasmas e ruídos da TV Analógica desaparecerão, ou seja, teremos uma imagem limpa, com riqueza de detalhes e som com qualidade de CD.

CAMPANHA DE HANSENÍASE E VERMINOSE COMEÇA COM ALUNOS DO IMEAM

Diretora da Vigilância em Saúde Larissa Pimentel ladeada pela diretora e alunos do Imeam - Foto Divulgação

A Secretaria da Saúde de Itabuna realizou na terça-feira, 29, o lançamento da Campanha Nacional de Hanseníase e Geohelmintíase (verminose) no Instituto Municipal de Educação Aziz Maron (IMEAM). A campanha desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB) vai oferecer o tratamento de verminoses para mais de 20 mil estudantes das redes municipal e estadual de ensino, com idade entre cinco e 14 anos, por meio de tratamento com o medicamento Albendazol 400mg.
Estiveram presentes no lançamento, as equipes das Secretarias de Saúde e Educação, alunos, pais e responsáveis e representantes da escola. O objetivo da campanha é contribuir para a redução da carga parasitária de geohelmintos, que é transmitida por meio do solo, causando doenças e até a morte, além de identificar casos suspeitos de hanseníase. Após a identificação, os casos suspeitos serão referenciados às unidades básicas de saúde para confirmação diagnóstica e tratamento.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde, Larissa Pimentel, explicou no lançamento como será executada a campanha e a forma correta de preencher os formulários que deverão ser respondidos pelos pais ou responsáveis dos alunos. Larissa também orientou sobre as ações em sala de aula, que serão desenvolvidas a partir do agendamento entre as unidades e as escolas. Além disso, alertou que o uso do remédio nas crianças só será possível com a autorização expressa dos pais.

EXCLUSIVO: Após queda de palco: Vocalista do Trio da Huanna é procurado pelo SBT!


 Na madrugada desta terça-feira (29), a queda do cantor Luizinho do banda Trio da Huanna foi exibida no programa The Noite do SBT, apresentado por Danilo Gentili.
   No quadro Cyberbullying, os humoristas Murilo Couto e Léo Lins exibiram o vídeo em que o cantor cai do palco, e como de costume, fizeram diversas piadas e brincadeiras. 
   E ainda diz que se alguém tiver noticia de Luizinho entrar em contato com a produção.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Bandidos levam 42 mil reais do Posto São Caetano


O posto São Caetano foi assaltado no final da tarde desta terça-feira (29). Os criminosos levaram R$ 42 mil, no momento em que o gerente se dirigia agência da Caixa Econômica, localizada em frente ao posto, para depositar o valor arrecadado no final de semana e no feriado. Um homem armado anunciou o assalto levando malote com o dinheiro. Um segundo homem o aguardava em uma motocicleta, nas proximidades da igreja dos Mórmons, fugindo, em seguida, em direção ao Banco Raso. A polícia solicitou a gerência do Supermercado Itão as imagens do circuito de segurança para identificar o assaltante.

Shows em grande estilo encerram festa em Itabuna




Shows em grande estilo encerraram na madrugada desta segunda-feira as comemorações dos 104 anos de Itabuna, que transcorre hoje. Uma multidão de itabunenses e de cidadãos de cidades vizinhas prestigiou, mesmo sob chuvas intensas, a grande festa marcada por diálogos entre ritmos e musicalidades do axé music, passando pelo arrocha à explosão do reggae de Cidade Negra, Praça Rio Cachoeira, com momentos inesquecíveis. Promovida pela Prefeitura de Itabuna, por meio da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), a festa presenteou o público com apresentações de bandas de renome nacional como Babado Novo e Cidade Negra, sem esquecer bandas regionais que levam pelo Brasil o nome e a expressão cultural e artística da região Sul do Estado, como a cinquentenária Lordão e a Tsunami, cujas apresentações encantaram o público. As bandas se revezaram nas apresentações que aconteciam em um palco principal e no trio elétrico Light. A chuva, que insistia em cair durante a festa, não desanimou o público, composto por gente de todas as faixas etárias além de famílias, que compareceu à Praça Beira Rio. Na noite de domingo, a abertura ficou por conta da banda Kebra Leve, que aqueceu o público até a chegada da Banda Tsunami, que tem como vocalista o irreverente “Fabrício Pancadinha”. O ritmo frenético embalou a galera ao som de hits de composição própria como “Dom Dom”, “Patinho Maluco” e “Pumbala Pumba”. O público também registrava os passos das coreografias, marca registrada da banda, que já ocupa o primeiro lugar em umdos maiores sites nacionais de músicas baixadas pela internet. O sucesso da banda, segundo a jovem fã Alessandra Alves, se dá mesmo pela irreverência e pelo carisma dos meninos que há mais de um ano é destaque musical na região. “A festa tá linda. Eu nem acredito que Tsunami tá tocando aqui ao vivo para gente. Eles são bons demais. Os meninos arrebentam no pagode com suas letras”. A terceira atração da noite de domingo a subir no trio elétrico foi a consagrada banda Lordão, que trouxe sucessos como “Conto de Fadas”, “É Tão Bom se Apaixonar”, “Dance que o Lordão Garante”, entre muitos hits cantados em coro pelo público dos “Reis da Festa”. Por volta das 22h50min a festa ficou ainda mais animada por conta da banda Babado Novo, que tem como vocalista a encantadora Mary Antunes e que se declarou apaixonada pela cidade onde passou sua infância e adolescência. Por vários momentos a moça mostrou o seu amor pela cidade, puxou um emocionado “Parabéns a você” e disse que Itabuna é celeiro de artistas. “Cantar em casa é emocionante. Olha, nós rodamos esse Brasil nos seus quatro cantos. Mas, o carinho, a energia e a atenção do público daqui são diferentes. Eu amo esta cidade que tanto me acolheu e ainda me acolhe”, bradou a cantora revelação do Carnaval 2014 de Salvador, que anunciou a apresentação da quinta atração da noite: a banda Amor a Dois. A festa também foi marcada pelo clima de paz, segundo a Polícia Militar, que atuou na segurança em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a Guarda Civil Municipal. Nenhuma grave ocorrência mereceu registro. Para o motorista Everaldo Sales, isto mostra a boa organização do evento. “Trouxe toda a família. Estamos aqui na paz, o policiamento está atuante e firme. A festa é de paz e creio que pensada para as famílias que precisam de uma distração. Vim para assistir o show da banda Cidade Negra. Sou fã dos caras. Quem faz aniversário é Itabuna, mas nós ganhamos o presente” comemorou. A seguir destacou que pelo segundo ano consecutivo pode assistir bons shows em praça pública para comemorar o aniversário de Itabuna. “O prefeito Vane está de parabéns pela escolha das atrações, organização e segurança”, afirmou. A programação de shows comemorativos dos 104 anos de Itabuna teve inicio na sexta-feira com as bandas católicas Rainha da Paz, Arthur Giovane e Anjos de Resgate, a grande atração da noite. No sábado, os shows gospel reuniram Neto Paz, Banda Shalom, Dom Supremo e Thales Roberto, que fez um show inesquecível de louvor e adoração a Deus e atraiu um público espetacular. Por conta do mau tempo que se abateu sobre a região Sul do Estado desde a quinta-feira passada, a programação voltada para as crianças, com atrações como Galinha Pintadinha e Dora Aventureira, que seria realizada entre as 9 e 15 horas de hoje, ficou adiada para o próximo dia 10 de agosto.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Space Black or White será em Itabuna


A primeira Space Black or White, sucesso nas grandes cidades como Salvador, Curitiba e Aracajú chega à região, no próximo dia 2 de agosto, e promete agitar a noite com conceito visual totalmente elegante e com o ritmo eletrônico diferenciado. O local do evento será em Itabuna no espaço Seven Lounge Music e não mais em Ilhéus como estava previsto. Comandada pelo Dj internacional, Jesus Luz, a Space Black or White garante reunir muita gente bonita em um só lugar, além de uma experiência única e atrações pra lá de especiais. Os ingressos estão à venda no Stand do karioka (Ilhéus) e Shopping Jequitibá (Itabuna) ao preço de R$ 30 feminino e R$ 40 masculino pista, até esta quarta-feira (30). Para os veículos de imprensa que desejarem fazer a cobertura fotográfica da festa, deve enviar a solicitação para o e-mail. O evento é uma realização da Agábê Produções e Well Perelo Produções. (Ilhéus24h)

Chuva continua em Itabuna já provoca alagamento

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O bairro Novo Jaçanã, em Itabuna, próximo ao Complexo Policial está alagado por conta das chuvas que estão caindo de forma continuada há dias. Hoje, moradores amanheceram assustados com o volume da água, temem agora a invasão nas residências.

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ANIVERSÁRIO DE ITABUNA: CIDADE NEGRA E BABADO NOVO NA BEIRA-RIO


As bandas Cidade Negra, Babado Novo e Lordão são as principais atrações da terceira noite de shows da programação dos 104 anos de Itabuna. Os shows aconteceram na noite de domingo (27). Outras atrações são as bandas Kebra Leve, Amor a Dois e Tsunami.
Ontem (26), apresentaram-se Thales Roberto, Dom Supremo, Neto Paz e Banda Shalom. A estimativa da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc) é de que aproximadamente 20 mil pessoas tenham passado pela Beira-Rio ontem à noite.

PARABÉNS ITABUNA - 104 ANOS




Os precursores - Jesuítas e Sertanistas

Nos idos de 1553 se iniciaram efetivamente as explorações das margens de um curso d'água, a partir de sua foz, batizado mais tarde como Rio Cachoeira. Coube aos Jesuítas, no trabalho de catequese dos índios, ao adentrarem pela selva, a formação de pequenas roças de milho e mandioca, para facilitar o trabalho de atração dos Silvícolas. Entre 1730 e 1790 bandeiras varavam a selva, à caça de escravos e índios. Teria o sertanista João Gonçalves do Prado propalado a idéia de existência de ouro, mais a Sudoeste. Um outro, João da Costa, embalou o sonho de encontrar uma fantástica cidade, contendo edificações repletas de ouro.
As roças abertas pelos jesuítas, típicas clareiras na mata, desapareceram com o tempo. Duas delas, localizadas à margem do Rio Cachoeira lograram sobreviver, organizando-se em conglomerados urbanos: Ferradas e Tabocas.
Segundo o historiador Silva Campos, na sua obra "Crônica da Capitania de São Jorge dos Ilhéus" (citado por José Dantas de Andrade), no princípio do século XVIII a penetração do colono no sertão (a partir de Ilhéus) era dificultada pela hostilidade dos índios das tribos Guerrens, Pataxós Camacãs, descendentes diretos dos índios encontrados por Cabral quando aqui aportou (Andrade, 1968). Alie-se a essa dificuldade "a mata densa que acompanhava o litoral à pouca distância formando uma faixa initerrupta e de passagem difícil e o relevo acidentado".
Partindo de Banco da Vitória, sertanistas desafiaram os perigos da penetração nas matas infestadas de índios e feras, e conseguiram abrir estradas. Uma delas iniciava-se em Banco da Vitória margeando o Rio Cachoeira; outra, do lugar Castelo Novo, acompanhando o curso do Rio Almada. Essas estradas bifurcavam-se no local onde anos mais tarde surgiria a cidade de Itabuna. Para quem saísse de Ilhéus visando aprofundar-se no interior por qualquer dessas estradas precisava alcançá-las através de canoas, barcas ou lanchas, seguindo, obviamente, o leito dos referidos rios.
Em princípio do século XIX foi iniciada a abertura de uma estrada ligando Ilhéus ao Planalto da Conquista, para trazer ao litoral o gado criado no alto do rio Pardo. Esse empreendimento não teve sucesso e, em 1816, o príncipe Maximiliano, ao percorrê-la com sua comitiva, encontrou-a em completo abandono. Essa estrada fora mandada abrir por um senhor de engenho, Felisberto Caldeira Brant, futuro Marquês de Barbacena, e teria lhe custado a fortuna de dois mil cruzados.
Em 1815, o Conde dos Arcos, então Governador da Província da Bahia, determinou que o aldeiamento dos índios próximo ao Almada fosse transferido para outro local, tendo sido escolhido o lugar denominado Ferradas, que já se constituía referência como pouso de tropeiros e o acampamento que iniciava a estrada aberta com destino à zona sertaneja da Vila Imperial da Vitória da Conquista.
Esse "aldeiamento dos índios" estava a cargo dos capuchinhos, que ali desenvolviam intenso trabalho de catequese, e foram eles os encarregados de cuidar do novo local indicado pelo Governador da Província. Em Ferradas (que viria a ser denominada Vila de D. Pedro de Alcântara em 19 de agosto de 1874, através da Lei 1425, sancionada pelo Governador da Província da Bahia Dr. Venâncio Lisboa), já havia o trabalho iniciado por Frei Ludovico de Livorno, antigo capelão de Napoleão Bonaparte, que ali se instalara nos primeiras décadas dos século XIX, com vistas à conquista dos índios Pataxós.
Ferradas, que encontrou um período de decadência, somente retomou seu cerscimento com o povoamento de Tabocas. Antes fora da visita por personagens ilustres, como o príncipe alemão Maximiliano Alexandre Felipe de Wied Neuwied, naturalista, e sua comitiva, em 1815/1816, e os sábios e cientistas holandeses Von Spix e Von Martius, em 1817. Estes últimos publicaram os seus estudos através da obra "Reise in Brasilien", nela registrando circunstancioso relatório, que em muito contribui para o levantamento histórico da região.
Duas versões há para a denominação Ferradas: uma da conta de que os Jesuítas, para demarcarem o território que utilizavam naquele pouso, buscou vinculá-lo ao símbolo cristão, e fizeram marcando várias árvores com um ferro em forma de cruz, ficando, assim, as "árvores ferradas", nome por que o local ficara conhecido nos seus primordios. A outra versão vincula o nome ao fato de a localidade, como pousada de tropeiros e viajantes - em sua maioria destinando-se a Vitória da Conquista -, servir de ponto para "ferrar" os animais que enfrentariam as estradas pedregosas e lamacentas.

Os primeiros desbravadores e a fundação da localidade de Tabocas
A história de Tabocas, em seus primórdios, não apresenta registros escritos. Os dados mais fundamentais se originam da oralidade, em levantamento realizado por um de seus pricipais historiadores: José Dantas de Andrade, a partir dos anos 30 deste século.
Tem sido pacífica a versão de que os primeiros a chegarem ao local onde se iniciou a povoação foram o sergipano Félix Severino de Oliveira, nascido em Chapada dos índios, depois rebatizado Félix Severino do Amor Divino, e o cabloco Manoel Constantino, já morador em Banco da Vitória. Félix Severino, que após sua chegada a Ilhéus dirigia-se a Banco da Vitória, ouviu de Manoel Constantino a informação de conhecer um lugar que ficava antes do aldeamento dos índios (Ferradas), e que parecia ser bom para colocar roças. Manoel Constantino prontificou-se a mostrá-lo a Félix Severino, tendo ambos partido, à pé, de Banco da Vitória, seguindo a estrada que se dirigia ao sertão, aquela que margeava o rio Cachoeira. Após trinta quilômetros chegaram ao local indicado, tendo sido aberta uma picada na mata, em direção ao rio, que em princípio pensaram ser um simples rebeirão por ser muito estreito em relação ao rio Cachoeira. Prosseguiram a picada por uns quarenta metros, encontrando a margem de outro rio - assim julgaram -, e depois de atravessarem, e subirem uma encosta na margem oposta, notaram que haviam passado por ilha fluvial (conhecida depois como Ilha do Jegue). Ali arriaram seus pertences e escolheram o lugar para uma roça, construindo uma pequena cabana. Corria o ano de 1857. Ali teria sido construída a primeira casa de Itabuna, num local denominado Marimbêta. Atravessando o rio, Félix Severino do Amor Divino fez com que seu amigo Manoel Constantino botasse roça, no local onde é hoje a Praça Olinto Leone.
Alguns anos mais tarde, entusiasmado com a idéia de ali fixar-se, Félix Severino do Amor Divino mandou buscar alguns parentes e amigos em Sergipe. Assim, em 27 de setembro de 1867 chegaram Militão Francisco de Oliveira, José Severino de Oliveira e Martinho Severino de Oliveira, seus irmãos. Também João Pereira e José Alves, seus primos. José Alves, que se fizera acompanhar da família, tinha entre seus filhos um de quatorze anos, José Firmino. José Alves e a família receberam de Félix uma área de terras um pouco mais rio acima, num local denominado pelos índios de burundanga (onde existe hoje o aeroporto de Itabuna). Iniciaram derruba de mata e a construção de casas. Naquela região foi também plantada a primeira roça de cacau do município, com as sementes mandadas trazer por José Alves, adquiridas em uma colônia estrangeira que existia em cachoeira de Itabuna. Anos depois já eram colhidos os primeiros frutos de cacau. Ali também José Firmino Alves, em 1877, estabelceu-se com casa de negócio, e dois anos mais tarde já contava o local com três casa residenciais, uma rancharia e uma escola, certamente a primeira de Tabocas, tendo como professora Maria Rosa de Jesus, conhecida por "Rosa Camarão". Com a morte do pai, e assumindo a responsabilidade do comando da família, José Firmino Alves, mudou-se para o "arraial" que seu parente Félix Severino do Amor Divino criara ali perto, instalando então, no local, uma grande casa de nogócio para atender aos moradores, viajantes, tropeiros e boiadeiros.
Versão obtida em recente publicação informa sobre a existência de desbravadores já fixados no que hoje constitui os limites urbanos de Itabuna antes de 1850, no local denominado Caldeirão Sem Tampa (atualmente o Bairro de Fátima), onde teriam propriedade Francisco Manoel Cidade e D. Maria Cidade. Deles herdou seu filho Manoel Cidade, que ali se instalou em 1851, como informa testemunho prestado a José Pereira da Costa e seus familiares, nos idos de 1897, quando em Tabocas já se destacavam ruas como a Floriano Peixoto, Rio Branco, Rua da Lasca, Rua da Areia e Rua da Lama, e constou do seguinte relato:
"Aqui estou desde 1851, herança que recebi de meus pais, falecidos em 1850 e 1851...Esta fazenda que herdei de meus pais não tinha habitantes. Ele e eu fomos os que começamos a povoar este lugar que hoje conta com 155 casas, sendo 100 de minha propriedade e 55 do povo, a quem temos dado terras e material gratuito". Grande parte dessas casas (cerca de 148) foi destruída com a enchente de 1914.
Também ali é informada a razão do nome Tabocas, que estaria ligado ao corte de uma sapucaia, em clima de festa - nas imediações do lugar onde foi construída depois a Usina Luz e Força (atualmente Bairro de Fátima), a mando de Fracisco Manoel Cidade e Dona Maria Fernandes, que servia de marco entre ambos "para fazerem estacas e construir um corredor entre eles, originando a abertura de uma estrada para Água Branca em lugar de uma existente por detrás de Tabocas". O nome, assim, estaria vinculado ao "dar a taboca", ou seja, a derrota que um dos grupos machadeiros impõe ao outro, quando o entalhe "que passava por baixo dos gaviões da outra" dado na árvore consuma a derruba. A outra versão para nome está vinculada às "tabocas", denominação dada às roças pelos sergipanos.
Tomando-se as revelações escritas a conclusão é de que, em meados da segunda metade do século XIX, Tabocas se constiuía dos conglomerados existentes na Fazenda Caldeirão Sem Tampa (Bairro de Fátima), Burundanga (aeroporto), Marimbêta (Bairro Conceição) e das construções existentes no local aberto por Manoel Constantino, imediações da hoje Praça Olinto Leone, formando a rua da Areia, o principal arruado e, inegavelmente, o ponto de referência para Tabocas.
É evidende que o surgimento de Itabuna, ateriormente Tabocas, a sua expansão, está inteiramente ligada à própria expansão da cultura do cacau, fato que se aprofunda a partir de meados da segunda metade do Século XIX, em que pese a região ter sido explorada anteriormente. Inegavelmente, o salto do progresso de Tabocas encontra consonância com a vinda de nordestinos fugidos da seca e a perspectiva do encontro de terras aptas e devolutas, o que ocorreu em toda região. No final do século, após a Guerra de Canudos, contingentes desses desgraçados foram encaminhados por via das facilidades governamentais para a região, parte dela acorrendo para Tabocas (Costa, 1995). A este se agregam "os remanescentes das fracassadas tentativas de colonização no Sul, de origem estrangeira...".
Essa incorporação da mão-de-obra, permite a conclusão de um "vertiginoso crescimento" da população no eixo Ilhéus-Itabuna, que varia de sete mil pessoas, em 1892 a 105 mil, em 1920 uma média atual de quase 7%, enquanto o Estado, em seus conjunto, apenas se aproxima de 2%. Em muito auxilia o seu desenvolvimento (de Itabuna) estar intimamente ligada ao fator comunicação. "Esta cidade difere em muitos aspectos do centro portuário da zona cacaueira que é Ilhéus. Muito mais jovem que esta não se arrastou por séculos sob o peso da estagnação urbana e econômica. Surgiu quase no alvorecer do surto cacaueiro em volta de posto comercial, fundado em 1873, e em pouco mais de três décadas foi elevada à categoria de "cidade".
A chegada da estrada de ferro em 1912 e a malha rodoviária feita construir pelo Instituto de Cacau da Bahia, na década de 30, fizeram o município tornar-se o ponto de convergência viária regional, o que muito contribuiu para o vertiginoso avanço de seu comércio. "Leve-se em conta também que pela sua posição lhe foi possível drenar a produção dos detentores das melhores terras cacaueiras. E eram quase todas elas, até bem pouco tempo, distritos de Ilhéus: Uruçuca, Itajuípe, Banco Central, Pimenteira, Coaraci, União, Queimada, Barro Preto e Itapitanga".

A luta pela emancipação política
O crescimento de Tabocas - motivado pelo ajuntamento de novos chegantes em busca de terras para plantações de cacau e cereais, do comércio vigoroso, avançado sobre um mercado consumidor crescente, ampliado pelo contigente de nordestinos mandados trazer por Firmino Alves -, precipitou a discussão em torno da participação política do lugar diante de Ilhéus, dado a sua importância. Essas aspirações de autonomia motivaram o memorial assinado em 10 de maio de 1897 por Henrique Berbet Junior, Manoel Misael da Silva Tavares, Ramiro Lidefonso de Ararújo Castro, Plínio Cardoso do Nascimento, José Fulgêncio Teixeira, Manoel Pereira Né, Henrique Felipe Wense, José Nascimento Moreira, Domingos Pereira da Silva, Hermínio de Figueirêdo Rocha, Pedro Prudente da Costa, Theodolino João Berbet e José Firmino Alves solicitando ao Conselho de Ilhéus a sua autonomia e consequente eleveção à categoria de vila. Apesar das razões o pedido foi indeferido.
Nove anos depois nova Mensagens, agora encabeçada por Firmino Alves - que prometia doar os terrenos para os edifícios da Intedência, cadeia, fórum e o que mais fosse necessário - foi encaminhada diretamente ao governo do Estado, subscrita por um terço do eleitorado, solicitando a criação do município, quando este já contava com arrecadação superior a dez contos de réis e uma população estimada em 10 mil habitantes.
A 4 de agosto de 1906 alguns deputados, destacando-se entre eles Virgílio Gonçalves e Plínio da Costa, encaminharam um projeto elevando o arraial de Tabocas à condição de vila. Em 13 de setembro do mesmo ano a lei n°. 692, "assinada pelo Governador José Marcelino de Souza e José Carlos Junqueira Ayres Moreira" desmembrava do município de Ilhéus a Vila de Tabocas, constituindo-a novo município e dando-lhe o nome de Itabuna, bem como estabelecendo os seus limites. Precisamente a 23 de novembro foram instalados a Vila e o Termo de Itabuna. A luta prosseguiu para transformação da Vila em cidade e consequente desligamento da Comarca de Ilhéus, o que veio a acontecer através da lei 807, de 28 de julho de 1910, sancionada pelo Governador João Ferreira de Araújo Pinho. A instalação ocorreu, solenemente, em 21 de agosto de 1910. Seu primeiro governante - denominado então intendente -, foi o Engenheiro Olinto Batista Leone, que assumiu em 1°. de janeiro de 1908.

O Curato de São José
No ano de 1908, por iniciativa de Firmino Alves, que o solicitara de D. Jerônimo Tomé da Silva, Arcebispo da Bahia e primaz do Brasil, fora criado o Curato de São José de Itabuna, "sob jurisdição espiritual" do Cônego Moisés Gonçalves do Couto, tendo a Provisão Eclesiástica sido assinada em 3 de fevereiro e o Curato instalado na Capelinha de Santo Antônio, onde funcionou até 1913.

O Poder Judiciário
Em 21 de agosto de 1915, por força da lei n°. 1.119, que deu nova organização judiciária ao Estado da Bahia, Itabuna foi elevada à categoria de Comarca de 1ª. entrância, tendo a instalação ocorrido em 29 de setembro. Como primeiro juiz de Direito, Dr. Henrique Auxêncio da Silva; como promotor público, Dr. Álvaro Magalhães Costa.

O Poder Legislativo
O primeiro Conselho Municipal de Itabuna, - o Poder Legislativo à época - instalado em 1°. de dezembro de 1907 e empossado em 1°. de janeiro de 1908, era assim constituído: Firmino Ribeiro de Oliveira (Presidente); Tertuliano Guedes de Pinho (Vice-Presidente); Antônio Batista de Oliveira (11°. Secretário); Adolfo Maron (2o. Secretário) e ainda como membros titulares Américo Primitivo dos Santos, Antônio Gonçalves Brandão e Gavino Henrique Loup. Como Suplentes: Antônio da Silva Botelho, Jesuíno Alves do Couto, Jorge Constantino Grego, Athanázio Midlej Sanson, Otávio Portela póvoas, Henrique Félix dos Santos e João Henrique de Aguiar.

Os distritos
O município de Itabuna, conforme a divisão administrativa de 1911 constituía-se de um distrito único, em sua área original, de 4.031 Km2, aproximadamente. Em 1933 já era integrada dos distritos de Itabuna, Conceição de Ferradas, Macuco e Palestina. O decreto-lei n°. 10724, de 30 de março de 1938 ampliava as divisões territoriais do município, criando os de Itapui, Itaúna e Jussari. Finalmente, pelo decreto n°. 12.978, de 1°. de julho de 1944, passava a subdividir-se em sete distritos: Itabuna , Buerarema (ex-macuco), Ferradas, Ibicaraí (ex-Palestina), Itapé (ex-Itaúna) e Itororó (ex-Itapuí). Essa divisão vigorou até 1952, quando ocorreu o primeiro desmembramento, com a emancipação política de Ibicaraí, o que retirou de Itabuna uma área de 1.300 Km2 e o distrito de Itororó. Limitava-se, à época da emancipação, com os municípios de Ilhéus, Poções, Vitória da Conquista, Canavieiras e Una.

A origem do nome Itabuna
Apesar de a estrutura etmológica ser encontrada nos topônimos tupis ita (pedra) + aba (quebrar, truncar) + una (preto,preta) - Ita + aba + una= pedras pretas truncadas ou partidas, ou simplesmente pedras pretas partidas - todas as informações existentes, incluindo de José Pereira da Costa, que esteve presente à reunião que discutiu o novo nome para Tabocas, segundo revelou a José Dantas Andrade, o mesmo se originara da seguinte discussão:
Em 1905 o assunto era a emancipação... uns queriam o nome Firmino Alves, outros o de Henrique Alves e não chegavam a um acordo. Nessas reuniões sempre surgia um engraçadinho que por troça ou baderna sugeria o nome de um personagem popular, um tipo vulgar sem expressão, como aconteceu com um deles, que lembrou o nome de "João Culote" - tipo popular, analfabeto, cuja única qualidade boa que possuía era guardar na memória todos os acontecimentos, daí porque lhe chamavam de João Sabe tudo -, e outro o de Maria Buna, uma pobre lavadeira que laborava em cima de uma pedra, no qual construiu uma pequena barraca para o abrigo do sol. Essa última sugestão, embora extravagante, serviu para lembrar o nome Itabuna, o qual por várias vezes havia sido ventilado, por ser um dos nomes do 3°. Distrito de Ilhéus, ao qual pertencia ao arraial de Tabocas: Cachoeira de Itabuna. Havia o desejo de homens ilustres da época de substituir o nome Tabocas por um nome que tivesse algum significado indígena, achando no entanto, que o nome de Itabuna não possuía total significado, por conter apenas o topônimo ita, que significava pedra, admitindo o restante (buna) por euforia.
Pode-se, entretanto, afirmar que a expressão Itabuna se origina do tupi, segundo a análise manifesta acima, pela profa. Pondé Sena, de Estudos Tupis, da UFBa.

Itabuna Cidade
A elevação de Itabuna à categoria de cidade, era, desde muito tempo, desejada pelo povo desta comunidade. Graças a iniciativa dos senadores Arlindo Leoni e Batista de Oliveira, alcançou Itabuna essa glória pela lei n°. 807, de 28 de julho de 1910, a qual por se constituir um documento de real importância, vai aqui transcrita na integra:
Lei n°. 807, de 28 de julho de 1910.
Eleva a categoria de cidade a atual Vila de Itabuna, O Governador do Estado da Bahia, faz saber que a Assembléia Geral Legislativa decretou e eu sanciono a Lei seguinte:
Art. 1°. - Fica elevada à categoria de Cidade a atual Vila de Itabuna, conservará o mesmo nome.
Revogam-se as disposições em contrário.
Palácio do Governo do Estado da Bahia, 28 de julho de 1910.
(Ass.) João Ferreira de Araújo Pinho - José Carlos Junqueira Ayres de Almeida.
Ata de sessão solene do Conselho Municipal de Itabuna para instalação da cidade:
"Aos vinte e um dias do mês de agosto de 1910, nesta cidade de Itabuna, a uma hora da tarde Paço Municipal, presentes os Srs. Conselheiros: Coronéis Tertuliano Guedes de Pinho, Antônio Gonçalves Brandão, major Adolfo Maron e capitão Américo Primitivo dos Santos. Sob a presidência do primeiro, foi aberta a sessão com toda a solenidade estando presentes: Dr. João de Sales Muniz, juiz de Direito da Comarca, Dr. Henrique Devoto, delegado de terras, capitão Aristeu Marques de Carvalho, delegado de polícia, coronel Firmino Ribeiro de Oliveira, intendente interino deste município, Dr. João Batista Soares Lopes, representando a Sociedade Lyra Popular, os Srs. Mares de Sousa, representando o "O Labor", e José Agnelo dos Reis, representando o "O Itabuna", Sr. Osório Pereira de Araújo, representando a Filarmônica Minerva, Salvador Ayres de Almeida, representando a União Comercial, Filadelfo Almeida, representado a união das classes, Abílio Moura Teixeira e Francisco Rocha, representantes da União Beneficiente Caixeral, professor Valentin da Costa Lima, representando a escola pública municipal do sexo masculino, sob sua direção, Dr. Rufo Galvão, representando as escolas públicas do município, Benigno Azevedo, representando a Sociedade Beneficiente dos Artistas e o farmacêutico Arthur Nilo de Santana, Abdias Lúcio de Carvalho e Abílio Moura, representando o clube 25 de junho, estando presentes também, muitas Exmas. Senhoritas e outras pessoas gradas. Lida a Lei n°. 807, e feita a ligeira exposição pelo Exmo. Sr. Coronel Presidente, este deu a palavra ao Dr. José Veríssimo da Silva Júnior, que com a verbosidade que lhe é peculiar, proferiu brilhante discurso alusivo ao ato. Depois de declarar instalada a cidade, por efeito da lei citada, usaram da palavra os srs. Salvador Ayres, Filadelfo Almeida, Arthur Nilo de Santana, Dr. Soares Lopes e Mares de Souza, todos parabenizando os itabunenses por tão feliz acontecimento. Em seguida o Sr. Coronel Presidente declarou encerrada a sessão, mandando lavrar a presente ata, por mim José Elias Paim, que a escrevi. (ass.) - Tertuliano Guedes de Pinho, Antônio Gonçalves Brandão, Adolfo Maron, Firmino Ribeiro de Oliveira, Américo Primitivo dos Santos, J. de Sales Muniz, Henrique Devoto, Ana Barreto Devoto, Dr. Rufo Galvão, Clotildes Casaes, Isabel Paim, Júlia Kruschewsky, Alzira Paim, Corina Silva, Alzira Franco, Filomena Jordão, Dr. Soares Lopes, Aurelino Ferreira de Souza, Arthur Paiva Leite, José Hagge, Arthur Nilo de Santana, Mares de Souza, José Agnelo dos Reis, Pedro Olavo dos Santos, Osário Araújo, Filadelfo Almeida, Abílio Moura Teixeira, Martinho Conceição, José Veríssimo da Silva, Benigno Azevedo, Vicente Galdino, Abdias Lúcio de Carvalho, Antônio Teixeira Bastos, José Kruschewsky, Sabino Costa, Ismael Casaes, José Fontes Torres, Carlos Jordão, Astério Rebouças, Jerônimo Joaquim de Almeida, Otávio Mendonça, Martinho Afonso Cirne, Jorge Maron Filho, Adalberto Carvalho, José Elias da Silva, Valentin da Costa Lima, Armâncio Oliveira, João Galdino. Eu, José Elias Paim, oficial do Conselho, assino e encerro."

A Avenida Cinqüentenário

Ruas antigas de Itabuna são como páginas da sua própria história, guardando lembranças dos fatos marcantes de nosso passado. A Avenida do Cinquentenário é uma das mais ricas em reminicências. Espinha dorsal da cidade, imponente e trepidante, lá pelos idos de 1901 como simples picada avançada mato a dentro, partindo da margem de um lagoa existente onde hoje é a Praça Adami, caminho alternativo e seguro quando as enchentes do Cachoeira alagavam a Rua da Areia, tranformando-se no melhor acesso para a sede do Conselho Municipal que se localizava onde hoje é o prédio do Marabá. Pelo lado oposto da lagoa em sentido inverso, já existia a Rua da Lama onde se concentravam casas comercias, bares e escritórios de firmas compradoras de cacau. Em 1904, quando Cel. Henrique Alves dos Reis assumiu a liderança do grupo Adamista, logo procurou atender pleito dos comerciantes mandando entulhar a lagoa, transformando o local na Praça Adami. Em sua homenagem, os beneficiados mudaram o nome da Rua da Lama para Henrique Alves.
Aos lados daquele caminho que adentrava a mata, já agora a partir da nova praça, começou a surgir uma infinidade de casebres. Em 1912, o Intendente Antônio Gonçalves Brandão resolveu urbanizar a área, acabando com os casebres e fazendo trabalho de entulhamento dos brejos existentes em seu percurso. Assim , transformou aquilo em uma rua larga e calcetada. O povo batizou-a como a Rua do Buri, em razão da enorme palmeira que teve de ser derrubada para não prejudicar o traçado planejado. Essa rua começou a avançar cada vez mais, surgindo construções de casas modernas, instalando-se pensões, depósitos de cacau, armazéns e até algumas famosas casas de meretrício...
Anos depois, a rua Henrique Alves teve seu nome mudado para J.J. Seabra em homenagem ao governador da Bahia e a rua do Buri, numa festividade da independência do Brasil foi oficialmente batizada como Sete de setembro. No dia 26 de junho de 1926 o então Intendente Henrique Alves inaugurou um grande trecho em calçamento de pedras irregulares, tendo por baixo as tubulações do sistema de esgoto geral do centro da cidade. Foi orador oficial o farmacêutico Arthur Nilo Santana, sendo a fita cortada por D. Odete Maron e Sr. João Rocha Franco. Passou a ser "Avenida" e não mais simplesmente rua.
Enquanto a J.J. Seabra esbarra no prédio residencial da família de Cel. Adolfo Maron, na Praça santo Antônio, a "Avenida" Sete de Setembro avançava sempre, ganhado maior importância não só pelos melhoramentos nela introduzidos pelo prefeito Francisco Ferreira da Silva na década de 30 e Armando Freire na década de 40, como também pela construção do Campo da Desportiva, surgido em área de sua fazenda cedida pelo Cel. Berilo Guimarães.
A partir da década de 50, o prefeito Francisco Ferreira, no seu segundo mandato, mandou elaborar plano para alargar a avenida e troná-la principal Via de trânsito da cidade. Começaram aí os trabalhos de corte e alargamento, sobretudo da rua J.J. Seabra que permanecia estreita, guardando ainda as mesmas dimensões de quando era Rua da Lama. Em 1959, tomou posse como prefeito José de Almeida Alcântara e graças a sua tenacidade e determinação em pouco tempo a Rua J.J. Seabra foi alargada, com o prosseguimento do recuo nos prédios ainda fora de alinhamento. Retificada e reurbanizada em toda sua extenção, a avenida Sete de Setembro fundiu-se com a Rua J.J. Seabra. Na praça Santo Antonio, persistia a residência da família Adolfo Maron. O prefeito Alcântara envidou todos os esforços, indenizou partes, desapropriou glebas adjacentes, enfim, tanto lutou que conseguiu alongar a Seabra fazendo seu encontro com o início da Avenida Juraci Magalhães, saída principal para Ilhéus. No dia em que máquinas e operários começaram a derrubar casas e cercas de quintais, ocorreu um grave incidente entre Alcântara e um antigo morador do local, indo os dois às vias de fato, cabendo ao deputado Paulo Nunes (adversário político do prefeito) secundado por várias pessoas que estavam por perto, o apaziguamento dos ânimos.
No dia 28 de julho de 1960, quando Itabuna comemorava seus cinquenta anos de emancipação política, foi solenemente inaugurada a Avenida do Cinquentenário, cuja festa contou com a presença do governador Juracy Magalhães, vários Secretários do Estado, prefeitos regionais, muitas autoridades outras, além da maior concentração de público jamais vista na cidade. O discurso oficial de inauguração foi proferido pelo General João de Almeida Freitas, por escolha pessoal do prefeito Alcântara. Um grande desfile, com alegorias retratando a história de Itabuna, constituiu-se no ponto alto das festividades.

O Rio Cachoeira
O Rio Cahoeira nasce nas fraldas da serra do Itaraca, no município de Vitória da Conquista. Depois de banhar parte deste município, entra em terras de Itambé, penetrando no município de Itabuna com a denominação de "Colônia", nome que lhe deram os capuchinhos italianos, quando por ali andaram, em meados do século XVIII, em missão de catequese. Como o "Colonia", banha o atual município de Itajú antigo distrito de Itabuna, e depois de receber as águas do "Salgado", o seu mais importante afluente, pouco acima de Itapé, muda de nome, passando a ser, "Cachoeira" até desaguar no Oceano Atlântico. Antes da entrada do porto de Ilhéus, une-se aos rios "Santana e Fundão, formando a chamada 'Coroa Grande".
Nesse percurso, da serra de Itaraca até o Oceano, através mais de 300 quilometros, as suas águas regam uma das mais importantes regiões da Bahia, sendo o fator principal para subsistência de duas grandes riquezas do Estado: Cacau e pecuária. Curiosidade, apesar de seu nome, o rio não possui ao longo do seu curso, nenhuma cachoeira importante. Muitas ilhas, por outro lado, pontilhavam o seu leito: Mutucuge, Marimbêta hoje a popular "Ilha do Jegue", Sequiero Grande, Bananeiras, Sempre Viva, Quiricós e outras. De todas, existem apenas vestígios.
O principal afluente do Cachoeira é o "Salgado", que antes de lhe despejar suas águas tem a oportunidade de banhar terras de Ibicaraí, Floresta Azul, Firmino Alves, Itororó e Santa Cruz da Vitória. São ainda seus afluentes, "Piabanha", "Catolé", "Duas Barras", "Sucuriuba", "Ponte", "Sapucaia", "Areia", "Primavera", "Jacarandá" e "Cachoeira", o qual para alguns, passa por ter sido a origem do atual nome de Itabuna. A história do Rio Cachoeira começa justamente onde termina seu curso: a entrada do porto de Ilhéus. Ali, em 1535, suas águas foram testemunhas da chegada de Francisco Romero, que vinha tomar posse das cinquenta léguas de terras doadas por D. João III, pela Carta Régia de Portugal, Jorge de Figueredo Correia e que se constituía na Capitania de S. Jorge dos Ilhéus. Este rio assitiu e acompanhou, ainda, as lutas dos donatários e ouvidores da capitania, contra os terríveis Aimorés, Tupiniquins e Guerens, guradando na lembrança das suas águas os nomes de Lucas Giraldes, D. Helena de Castro, Braz Fragoso, Vasco Fernandes Coutinho, Antônio da Costa Camelo, Luiz Freire de Veras, Francisco Nunes da Costa, Balthazar da Silva e outros. Em 1595, suas águas deram passagem aos hereges franceses, que saquearam e devastaram a pequena aldeia de Ilhéus. Mais tarde, abrigariam também os soldados da esquadra do almirante Lichthardt, que desembarcaram no Pontal, fazendo dali a cabeça de praia para o assalto e saque de Ilhéus. Em ambas as invasões, os estrangeiros foram heroicamente repelidos pelos poucos habitantes da Vila, com intercessão da Virgem Maria, originando-se daí a lenda e culto de N.S das Vitórias. Segundo o Dr. Francisco Borges de Barros, no livro "Memórias do Município de Ilhéus", edição de 1915, foi em 1553 que tiveram início as explorações nas margens do Cachoeira.
Apenas uma parte, a que era navegável, ou seja o trecho entre Ilhéus e Banco da Vitória, era conhecida e explorada. Já nesse tempo, o Padre Luiz Soares de Araújo, referindo-se ao rio escrevia: "Caudaloso rio chamado o da Cachoeira da Vila, capaz de navegar sumacas, barcos, lanchas e canoas; não há quem lhe saiba o seu princípio, por vir muito de dentro do Sertão e que todos afirmam que vem das minas...". A incumbencia de exploração e catequese nas margens do Cachoeira coube ao Padre Manoel da Nóbrega, juntamente com os catequistas Francisco Pires, Aspicuelta Navarro, Manoel Chaves e outros. Os trabalhos dos jesuítas se desenvolveram mais para as regiões de Porto Seguro, Itacaré, "Boipeba", Cairú e Canavieiras, mas alguns deles se ocuparam dos índios que viviam nas margens do rio, no seu referido trecho navegável.
Mais tarde, 1570, durante a época das "bandeiras", uma dessas expedições chefiada por Martins Carvalho, penetrou pelas margens do rio indo até a um ponto além do Banco da Vitória. Um personagem de destaque nas expedições ao longo das margens do Cachoeira foi o capitão português João Gonçalves da Costa. Contam-se várias histórias a respeito da ação devastadora contra os índios, destacando a sua crueldade contra os mesmos, a ponto de A. de Saint Hilare, no seu relatório "Voyage ou Perou, "assim se expressar: "o quadro de destruição e atos de selvageria praticados por João Gonçalves da Costa, contra os fracos restos de índios das margens do Cachoeira e Rio de Contas, desafia ao mesmo tempo a sensibilidade do homem de coração bem formado".
Em "Capitania de São Jorge dos Ilhéus", o Dr. João da Silva Campos registra também a ação devastadora praticada contra os índios guerens pelos paulistas, chefiados por João Amaro, espcialmente contratados pelo governador da Província, Afonso Furtado de Mendonça. Muito sangue, muita crueldade e as vidas de milhares de índios foi o preço da conquista e exploração das margens do Cachoeira. No princípio do século XVIII, os frades capuchinhos deram início e catequese dos poucos índios que sobreviveram as carnificinas de João Gonçalves e João Amaro. Do trabalho catequético desses piedosos e bravos frades, foram surgindo ao longo do curso do Rio Cachoeira, aldeias, povoados, colonias e missões, entre estas: Banco da Vitória, Cachoeira de Itabuna, Ferradas, Cachimbos, Catolé e outras.
Uma destas povoações muito progrediu, foi a de Cachoeira de Itabuna, no tempo de Weyll e Samaraker, colonos estranfeiros que fundaram ali nas margens do Cachoeira e seu afluente "Itaúna", uma colonia que ficou muito afamada pelo desenvolvimento da cultura de cana de açúcar, arroz, cacau e fumo, produtos que chegaram a ganhar medalhas de ouro nas exposições de Viena, Turim e na Côrte do Brasil. Também a povoação do Banco da Vitória conheceu um surto de progresso, servindo como nosso primeiro porto fluvial.
Entre os muitos que morreram afogados nas águas do Cachoeira, um deles ficou na história, foi o nober frade capuchinho Luiz de Grava, no dia 19 de abril de 1875, quando viajava de canoa com destino ao arraial de Tabocas. Entre as Ilhas formadas pelo Cachoeira, uma delas tem uma história muito nossa conhecida. É a Ilha do Jegue, que já se chamou "Ilha da Marimbeta", "Ilha do Temístocles" e "Ilha do capitão Aristeu", porque ela foi testemunha da chegada de Félix Severino e Manoel Cosntantino, pioneiros da corrente migratória sergipana rumo a Itabuna, ouvindo bem próximo de si o barulho da derruba da primeira árvore que serviu de marco de uma cidade que cresceu com o tempo e se transformou na grande e bela cidade de Itabuna.
Em 1914, registra-se a primeira grande enchente do rio Cachoeira. Fortes chuvas desabaram-se sobre a região, durante 11 dias, resultando num alagamento geral e destruição de tudo que existia próximo às suas margens, sofrendo com isso Itabuna, que começava a surgir, a perda de suas primeira ruas. Foi a maior enchente até poucos dias. Muitas e muitas enchentes seguiram-se a esta, uma delas entretando ficou famosa: a de 1920, porque batizou a nossa falada ilha. A "Ilha do Capitão Aristeu", passou a ser chamada "Ilha do Jegue". Um jumento ficara preso na dita Ilha, sendo alvo de compaixão e curiosidade públicas, durante 4 dias, sendo salvo depois que as águas baixaram e recebido por uma grande multidão que lhe deu as honras de um "herói".
Em 1947, a ponte Lacerda, recém-construída, serviu de barragem para a grande quantidade de "baronesa", capim "amazonas" e outros vegetais que o rio transportava. As águas represadas invadiram as partes mais baixas da cidade. Foi grande a destruição na Mangabinha, Burundanga, Bananeira, Berilo e outros bairros ribeirinhos. Em 1964, novamente as águas do Cachoeira estiveram em fase de enchente, voltando a causar prejuízos nos mesmos lugares anteriormente atingidos. Um ano depois ou seja em 1965, mês de novembro, o Cachoeira pegava novamente Itabuna, chegando a alagar a Avenida do Cinquentenário. Foram grandes os prejuízos. Por último, dezembro de 1967, segundo registros históricos, muito superior a todas as enchentes, foi esta última cujos efeitos ainda estão bem vivos na memória de todos.

FONTES: Itabuna em números (1996) - Texto de Adylson Machado e Documentário Histórico Ilustrado de Itabuna - Por José Dantas de Andrade (Dantinhas)

cantor evangélico é acusado de abusar de menina de 9 anos

cantor-gospel

Um homem identificado como Geraldo Aparecido da Silva, 40 anos, foi preso após ser acusado de abusar sexualmente da neta da companheira, uma menina de nove anos, no município de Sinop, a 500 Km de Cuiabá, no estado do Mato Grosso. De acordo com a reportagem do programa da Record de Cuiabá, a mãe da vítima registrou com uma câmera fotográfica o momento em que o homem, nu, deitado na cama, pedia para que a criança fizesse sexo oral nele.
A Polícia Civil de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá) prendeu em flagrante um homem de 40 anos acusado de abusar sexualmente da neta da mulher dele, de apenas 9 anos. De acordo com o delegado Sérgio Ribeiro, o acusado Geraldo Aparecido da Silva, foi preso em flagrante depois que a mãe da menina registrou com uma câmera fotográfica o momento em que o homem, nu, deitado na cama, pedia para que a criança fizesse sexo oral nele.

domingo, 27 de julho de 2014

ITABUNA: CENTRO DE ZOONOSES DE ITABUNA GANHA NOVOS CANIS E É REINAUGURADO

Reinauguração do Centro de Controle Zoonose foto 02 Pedro Augusto
Representantes da Associação Brasileira Ambiental de Proteção ao Animal (Abrapa), Associação Amigos dos Animais (ONG A-3) e da Associação de Moradores do Bairro Antique, além de donos de animais fizeram uma grande festa neste sábado pela reinauguração do Centro Controle de Zoonoses de Itabuna (CCZ) completamente reformado pela Prefeitura de Itabuna. O CCZ ganhou mais oito canis e passou por uma reforma geral na sala de cirurgias, banheiros, salas de reunião, coordenação, recepção, depósitos e almoxarifado.
Centro de Controle e Zoonoses de Itabuna 2014
Na cerimônia, o prefeito Claudevane Leite destacou que Itabuna hoje conta com o maior programa de cirurgias e controle de animais do interior da Bahia. O município saiu de zero cirurgia em 2012 para 800 procedimentos no ano passado. Neste ano, mesmo com as obras de reforma e ampliação do Centro, já foram realizados mais de 500 procedimentos. "Em 2012 faltava até água para os animais beberem. Hoje, estamos entregando um centro completamente reformado", afirmou.
Para ampliar de seis para 14 o número de canis e reformar completamente o Centro de Controle de Zoonoses foram investidos R$ 200 mil em recursos próprios da Prefeitura de Itabuna. Além da obra de ampliação, foi feita a revisão nas redes elétrica e hidráulica, retelhamento, colocação de pisos em todas as salas, intervenções nos banheiros, pintura interna e externa do prédio.
CASTRAÇÕES
O coordenador do CCZ, Waldemar d'Afonseca, afirmou que desde o ano passado os donos de animais contam com serviço de qualidade, com profissionais qualificados. Ele disse ainda está zerada a fila para a castração de cães machos e o objetivo é conseguir o mesmo resultado com relação às fêmeas. "Além disso, oferecemos abrigos decentes para todos os animais", assegurou.
Já os representantes da ONG A-3 e Abrapa lembraram que até 2012 o CCZ estava completamente abandonado e que tiveram que recorrer ao Ministério Público estadual diversas vezes para denunciar o descaso. "Isso aqui era um verdadeiro cemitério de animais. Não tinha nem água portável para os animais beberem. Os bichinhos viviam em completo estado de abandono", contou Kátia Lira, presidente da Abrapa.
Reinauguração do Centro de Controle Zoonose foto 04 Pedro Augusto
Juliane Ramos, da "ONG A-3 observou que atualmente não falta medicamentos e nem ração para os animais. Ela também elogiou o trabalho que vem sendo feito para encontrar um novo lar para os bichinhos e as campanhas de vacinação realizada pela Secretaria Municipal da Saúde. As ações foram aprovadas também pela criadora de animais, a professora Rosilene Mariano. "Estamos muito felizes com esse novo espaço e com a equipe de profissionais à disposição da comunidade", afirmou Rosilene Mariano.
Estiveram presentes à reinauguração do CCZ os secretários municipais Marcos Cerqueira, da Fazenda; Wenceslau Júnior, de Tecnologia e Planejamento, Eric Ettinger, da Saúde; José Humberto Martins, da Indústria Comércio e Turismo; Ricardo Campos, presidente da Emasa; Roberto José da Silva, presidente da FICC; Oton Matos, da Controladoria Geral. Também prestigiaram a cerimônia os vereadores Francisco Edes e Cesar Brandão (líder do governo), além de líderes comunitários e moradores do Antique.