quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Nada de propostas, só ataques no debate



O debate realizado pela Tv Cabrália/Record News nesta quarta-feira (04), iniciou com as apresentações dos candidatos e as suas reais propostas para a cidade de Itabuna. Os candidatos Pedro Eliodório (PCB) e Zé Roberto (PSTU) acusaram Azevedo (DEM), Juçara (PT) e Vane (PRB) de representarem o continuísmo do poder e do atraso que existe no município de Itabuna. Zé Roberto (PSTU) foi duro em suas críticas a administração atual atribuindo a falta de infraestrutura urbana e caos na saúde, contra o vereador Vane (PRB) ele afirmou que o edil não fiscalizou como deveria as contas da prefeitura e os desvios de dinheiro público relacionado à “farra das diárias e máfia dos consignados”. Citou que os bens dos vereadores estão bloqueados devido às irregularidades cometidas com o erário público e contra a classe trabalhadora. Já Vane defendeu-se dizendo que todo material, documentos e notas que o Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) possuem são oriundos da denúncia formalizada por ele na Comissão Especial de Inquérito (CEI) e que os ataques do prefeiturável carecia de verdade e lógica. Que sua carreira política nunca foi manchada e que sua campanha desde o início é pautada no respeito, sem baixaria e não seria agora que iria mudar.
Zem Costa (PSOL) passou despercebido no debate, não entrou em discussões acaloradas e sempre procurava realizar perguntas de baixo impacto político ao adversário, isso o deixou apagado. Juçara Feitosa (PT) sempre pautava sua fala no alinhamento político entre os governos federal e estadual para arregimentar recursos para a cidade, tentou sempre mostrar que para Itabuna voltar a crescer, se desenvolver é necessário que a prefeitura esteja pactuada politicamente com Dilma e Wagner. Azevedo (DEM) desmentiu os ataques sofridos e explicou que a direção plena da saúde foi uma vitória conseguida pela via judicial, e insinuou que os recursos eram travados para prejudicar a sua administração. No tocante a insegurança disse que é dever do Estado promovê-la sem distinção partidária, pois quem sofre é a sociedade. E continuou, dizendo que na sua gestão não há desvio de verbas de mais de vinte milhões como foi dito durante toda campanha eleitoral, que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) havia impugnado suas contas devido a formalidade dos contratos nas licitações e não ao dinheiro gasto. O que ficou claro nesse debate foi a falta de preparo de todos os prefeituráveis em apresentar projetos palpáveis para o eleitorado, sempre buscavam atingir o outro candidato com denúncias que circularam nas mídias sociais e os meios políticos para angariar votos dos indecisos. Isso baixou o nível do debate em certos momentos, deixando claro para o eleitor que as ideias e programas de campanha já foram explorados não havendo mais o que demonstrar.
http://www.radarnoticias.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário