Apesar de aprovada por 75% da população, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada em agosto, a presidente Dilma Rousseff não tem se mostrado, pelo menos por enquanto, uma cabo eleitoral eficiente nas eleições deste ano. A sua presença no horário eleitoral trouxe pouco resultado para os candidatos em pesquisas de intenção de voto.
Depois do depoimento no programa do dia 10, a ajuda de Dilma para o candidato do PT em São Paulo foi concentrada nos spots (inserções realizadas durante a programação regular das emissoras), que, na avaliação dos marqueteiros políticos, é mais eficiente. Mas o levantamento do Datafolha, feito nos dias 18 e 19, mostrou que a estratégia não deu resultado. Haddad apresentou oscilação negativa de dois pontos percentuais nessa pesquisa e viu Serra subir para 21%, isolando-se em segundo lugar.Dilma estreou na televisão nestas eleições no dia 10, nas campanhas dos petistas Fernando Haddad, em São Paulo, e Patrus Ananias, em Belo Horizonte. A pesquisa do Datafolha sobre a disputa pela prefeitura paulistana realizada no próprio dia 10 (antes da participação da presidente, que só ocorreu no programa da noite) e no dia 11, mostrava Haddad com 17% de intenção de voto, empatado tecnicamente, em segundo, com o tucano José Serra, que tinha 20%.
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