segunda-feira, 2 de julho de 2012

Vaias ao governador não partiram só dos professores; se JH tivesse também seria alvo

O cortejo ao 2 de Julho, que comemora a Independência da Bahia, segue na manhã desta segunda-feira (2), com alas de protestos que caminham pelas ruas do Centro Histórico de Salvador. Entre as manifestações, um grupo de vigilantes terceirizados da prefeitura da capital baiana (Sindpress) faz barulho e protestam, segundo eles, pela demissão de três mil trabalhadores, além do atraso nos pagamentos dos ativos e o falta de vale alimentação e vale transporte. Em entrevista ao Bahia Notícias, o vigilante aposentado José Dias criticou a atual administração. “A gestão de João Henrique não valoriza o trabalhador. Por isso, mesmo aposentado, fiz questão de vir às ruas hoje para acompanhar os desfiles e protestar contra esse descaso. Outra ala é formada por funcionários da Embasa que fazem parte do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae). Eles protestam contra a terceirização e a abertura do capital para companhias privadas. “Estamos protestando contra essa gestão do Estado que não para de contratar terceirizados, além de tentar privatizar a empresa. Defendemos que a Embasa seja gerida pelos próprios funcionários”, disse o coordenador da entidade, Adilson Bonfim, que segue o cortejo até o Terreiro de Jesus. Também segue nas comemorações ao 2 de Julho, os integrantes do Movimento dos Sem Teto de Salvador (MSTS) e do Associação dos trabalhadores desempregados sem teto de Salvador (ATDSTS). Os manifestantes cobram a entrega de 1.027 casas prometidas pelo governo estadual, através do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida. Segundo o líder dos sem-tetos, Jhones Passos, um acordo foi feito em 2009 para a entrega das residências, mas até o momento não foi cumprido. "Estamos reivindicando as 1.027 casas que representam os excedentes do acampamentos. Fizemos um acordo com o governo do Estado para esvaziarmos os prédios ocupados em Salvador e, em contrapartida, eles viabilizariam as casas. Em 2009 cumprimos o acordo, desocupamos os prédios localizados na Cidade Baixa, Suburbana, Comércio, Brotas, Clube Português, na Pituba, e em Cajazeiras, mas ficamos a ver navio”, criticou.

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