Os servidores pedem uma reunião com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para discutir as três principais reivindicações da categoria: reajuste salarial, implantação do plano de carreira e melhores condições de trabalho.
O G1 entrou em contato com o Ministério do Planejamento, mas até a última publicação desta reportagem a assessoria de comunicação não soube informar se a ministra Miriam Belchior iria ter o encontro com os grevistas.
O diretor da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras, Pedro Rosa, explicou que o movimento é unificado.
“Todas as carreiras do serviço público decidiram se unir para lutar juntas por melhorias. O governo precisa valorizar o seu profissional. No nosso caso, em especial, somos totalmente contra as privatizações dos hospitais universitários. Isso é entregar o patrimônio público para a iniciativa privada.”
“Todas as carreiras do serviço público decidiram se unir para lutar juntas por melhorias. O governo precisa valorizar o seu profissional. No nosso caso, em especial, somos totalmente contra as privatizações dos hospitais universitários. Isso é entregar o patrimônio público para a iniciativa privada.”
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) cobra do governo negociação imediata com os trabalhadores. O presidente da entidade, Sérgio Ronaldo da Silva, pede para que o governo mostre os gastos reais.
“O governo precisa colocar os números na mesa, mas os números reais e não os fabricados. Estamos fartos de ouvir que não há recursos quando não é verdade. E o pior é ouvir do governo que esses dias de greve vão ser cortados. Isso é um absurdo”.
Professores
No que diz respeito aos professores das universidades federais em greve, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça (17) que "não há margem fiscal para ir além" da proposta de aumento que o governo ofereceu aos professores federais em greve.
Na semana passada, o governo apresentou novo plano de carreira e reajuste de até 45%, mas parte da categoria é contra.
"O valor da proposta [tem impacto] de R$ 4 bilhões. Não há margem fiscal para ir além", afirmou o ministro, após participar, em Brasília, de reunião com 42 reitores de universidades em greve.
No que diz respeito aos professores das universidades federais em greve, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça (17) que "não há margem fiscal para ir além" da proposta de aumento que o governo ofereceu aos professores federais em greve.
Na semana passada, o governo apresentou novo plano de carreira e reajuste de até 45%, mas parte da categoria é contra.
"O valor da proposta [tem impacto] de R$ 4 bilhões. Não há margem fiscal para ir além", afirmou o ministro, após participar, em Brasília, de reunião com 42 reitores de universidades em greve.
A professora da Universidade Federal de Rondônia Celeste Said, de 53 ano, viajou mais de 2,5 mil quilômetros para participar da marchar na Esplanada dos Ministérios. E ela não embarcou só, fez questão de trazer o filho Marcustullius Said, de 4 anos.
“É uma forma de ensinar desde cedo que ele precisa lutar pelos seus direitos. Viajamos juntos e estamos nesta luta juntos”, disse.
Dois meses de greve
A greve de professores das universidades e institutos federais completou dois meses nesta terça com a maior adesão já registrada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Até a segunda-feira (16), 57 das 59 universidades estavam paradas, além dos 37 institutos e centros de educação tecnológica, que incluem o Colégio Pedro II.
“É uma forma de ensinar desde cedo que ele precisa lutar pelos seus direitos. Viajamos juntos e estamos nesta luta juntos”, disse.
Dois meses de greve
A greve de professores das universidades e institutos federais completou dois meses nesta terça com a maior adesão já registrada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Até a segunda-feira (16), 57 das 59 universidades estavam paradas, além dos 37 institutos e centros de educação tecnológica, que incluem o Colégio Pedro II.
De acordo com a primeira-secretária da entidade, Marina Barbosa, a categoria já esteve paralisada por mais tempo no passado, mas nunca com esse alcance.
O movimento teve início em 17 de maio com a adesão de 20 universidades, como forma de pressionar o governo a definir as mudanças na carreira e no salário antes do envio do Orçamento 2013 ao Congresso Nacional, em 31 de agosto.
Um mês depois, uma negociação marcada para 19 de junho com o governo federal foi adiada sem nova data. Após 57 dias de protestos e a adesão de quase 100% das instituições, os ministérios do Planejamento e da Educação se reuniram com diversas entidades sindicais na sexta para propor um novo plano de carreira.
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