Jade Barbosa diz que está treinada, assinou contrato com as cláusulas que não concordava e tem como sonho ir à segunda Olimpíada. Fernando Azevedo/Flamengo |
- Em nenhum momento eu me neguei a usar o uniforme da Confederação. Como não usaria? Esse é o papel do atleta.
Depois que a equipe feminina conseguiu a classificação para a Olimpíada, em evento-teste de Londres em janeiro, as ginastas foram chamadas a assinar um contrato, que Jade diz ter recebido em casa. Ela explicou que não concordou com algumas cláusulas – sem especificar quais – e tentou negociar. Recebeu como resposta que não poderia treinar com a equipe olímpica, se não assinasse.
- Fiquei chateada, mas segui treinando no Flamengo. O técnico Ricardo Pereira [do clube e da equipe brasileira] me acompanha, sabe que estou preparada.
Jade explicou que decidiu assinar o contrato pelo sonho de ir à Olimpíada.
- Cedi em vários momentos. Estou disposta a reavaliações. Tenho um sonho, que só depende da Confederação.
A ginasta então começou a chorar, dizendo que quer fazer parte da equipe, que tem mais chance de medalha agora do que há quatro anos.
- O que falta? Trabalho muito, não parei de treinar… Quero muito estar em Londres e peço de coração, porque é um sonho que tenho, uma meta. E espero que tudo dê certo.
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