segunda-feira, 2 de julho de 2012

GREVE DOS PROFESSORES : Situação dos professores se complica

"Como a greve ainda não foi definida como ilegal, o governo não poderia ter tomado uma atitude desta”. Com esta afirmativa a diretora do departamento jurídico do Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (APLB), Marilene Betros, garante recorrer judicialmente contra a rescisão de contrato das Secretarias da Educação (SEC) e Administração do Estado da Bahia (Saeb) com 57 professores do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Os docentes foram convocados a trabalhar, mas não compareceram à SEC, em apoio à greve da categoria. A queda de braço entre o governo e os professores da rede estadual parece não ter fim. Após 80 dias sem acordo, a situação piorou com a demissão dos 57 profissionais. A rescisão foi publicada no Diário Oficial do Estado, na quinta-feira e na sexta-feira já havia a convocação de outros 58 professores efetivos a comparecerem na Corregedoria da SEC, em substituição aos que tiveram os contratos rescindidos. De acordo com Betros, o setor jurídico do sindicato já está tomando as medidas cabíveis de apoio aos demitidos. “A indefinição da ilegalidade da greve remete uma nova avaliação, pois ficou explícito que o juiz da 5ª Vara não tinha competência para julgar. Sabemos que consta no Artigo 7º que todo trabalhador tem direito à greve e não pode ser demitido, substituído ou sofrer qualquer outro tipo de coação. Diante disso, tomaremos todas as providências de apoio aos professores”, garantiu a diretora.




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