quarta-feira, 11 de julho de 2012

CRITICADO, RELATÓRIO DA CORREGEDORIA DA PM COMPLICA SITUAÇÃO DE GREVISTAS EM ITABUNA





Os seis policiais militares considerados líderes da greve no 15º Batalhão da PM em Itabuna estão apreensivos. Processo administrativo disciplinar (PAD) aponta que eles teriam impedido a “saída de viaturas da sede do 15º BPM para a área operacional” e articulado a paralisação em Itabuna.
O relatório do processo administrativo foi elaborado por três oficiais da Corregedoria-Geral da PM e concluído após quatro meses de diligências. O documento será levado ao comandante-geral da PM, Alfredo Castro, e ao governador Jaques Wagner.
Com base no relatório, o comandante e o governador decidirão pela anistia ou demissão dos soldados José Januário Félix Neto, Márcia Batista de Oliveira, José Roberto dos Santos, Renata Tereza Brandão, Valéria Rodrigues e Wadson Pereira de Andrade. A decisão sai em até 30 dias. Outros 83 PMs no Estado também correm risco de expulsão.
PROMESSA DE WAGNER É LEMBRADA
A cobrança agora é para que o governador Jaques Wagner cumpra o prometido e anistie os soldados apontados como líderes da greve em Itabuna. No pico da paralisação, ocorrida entre janeiro e fevereiro deste ano, Wagner disse que não haveria punição aos militares onde não houve greve com características de “crime de mando, quadrilha, ostentação de arma ou violência”, caso de Itabuna.
Policiais lembram que a paralisação em Itabuna foi pacífica e teve acompanhamento de sindicatos e entidades como a OAB. Outro ponto é que áreas como presídio, hospitais e módulos policiais não ficaram sem segurança durante o movimento.

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