Nesta segunda-feira, o estado da Bahia está em festa, comemorando sua independência e o ponto alto do dia em Salvador é o Desfile de 2 de Julho, uma caminhada cívica que sai do Largo da Lapinha e termina no Centro da cidade. É uma oportunidade para colocar para fora todo sentimento de civismo em homenagem à vitória nativa do estado sobre as forças lusitanas. É um momento em que quase todos estão unidos em um só coro, falando a mesma língua, esbravejando o amor pela Terra da Alegria.
O cortejo também é uma excelente oportunidade para externar toda insatisfação com o serviço público e, assim, cobrar mais dos representantes, tanto que é no 2 de Julho que os políticos testam suas popularidades, principalmente em época eleitoral, como é o caso de agora. Muitos saem fortalecidos e animados com a demonstração de carinho do eleitorado, mas há quem saia desestimulado diante dos protestos durante a procissão. E não tem outra saída. Quem pleiteia um posto público tem que ir, mesmo aquele cujo partido enfrenta resistência de segmentos sociais.Tem que dar as caras, mesmo correndo risco de receber “ovada” na passagem.
QUEM NÃO VAI ESTAR BEM NA FITA É O PESSOAL DO PT.
Este ano, o cortejo deve ser dividido em seis grandes blocos, cada um deles liderado por seu candidato a prefeito. Todos eles estarão lá, ACM Neto (DEM), Mário Kertész (PMDB), Nelson Pelegrino (PT), Bispo Marinho (PRB), Da Luz (PRTB) e Hamilton Assis (PSOL), todos com os sorrisos mais abertos do que nunca. A reportagem do Teia vai contar os principais detalhes do cortejo: quem mostrou força, quem percorreu o desfile até o final e quem levou vaia, além da devoção e sentimento de civismo de quem está pouco se lixando para política, enfim, tudo o que o leitor precisa saber.
Fonte: NACHAPAQUENTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário