sábado, 12 de maio de 2012

Professores da Bahia mantêm greve e pedem ajuda a bispo

IMAGEM ILUSTRATIVA

Os professores das escolas públicas da Bahia decidiram, em assembleia realizada nesta quinta, manter a greve iniciada há um mês.

O movimento paralisou a maioria das 1.450 escolas da rede estadual, que atendem 1,1 milhão de estudantes.

Trata-se da segunda greve de grandes proporções enfrentada este ano pelo governador Jaques Wagner (PT). Em fevereiro, policiais militares pararam por 12 dias.

Os professores pedem aumento de 22,22% (o mesmo percentual do reajuste do piso nacional de educação, que é de R$ 1.451). Segundo o sindicato, havia um acordo para que o Estado concedesse ao magistério o mesmo percentual que corrigiu o piso nacional.

O governo, que já concedeu um reajuste linear de 6,5% a todo o funcionalismo, diz que a reivindicação não será atendida porque o Estado não tem caixa para custear um novo aumento à categoria, que reúne 37 mil profissionais, e alega que o salário-base de professores com licenciatura já é maior do que o piso nacional.

Com o impasse estabelecido, o diálogo está suspenso. O governo diz que só volta a receber os líderes dos professores quando a categoria voltar ao trabalho e mandou cortar o ponto de professores que aderiram ao movimento.

No final da tarde desta quinta, a direção do APLB-Sindicato, que representa os professores, vai pedir ao arcebispo de Salvador, dom Murilo Krieger, que atue como mediador da greve. O secretário estadual de Educação, Osvaldo Barreto, se reuniu com o líder religioso no final da manhã.

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