quarta-feira, 30 de maio de 2012

Discussão sobre suposta agressão de professores fecha o tempo na Assembleia


Suposta agressão de professores a deputados esquentou sessão de ontem
O tempo fechou na Assembleia Legislativa ontem, tendo como pano de fundo a greve dos professores. Na abertura da sessão, o presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), avisou que iria investigar a denúncia de que alguns dos professores que permanecem acampados no local estariam agredindo física e verbalmente alguns parlamentares. “Estou checando. Se for confirmado, vou pedir desculpa ao povo da Bahia, mas mando desocupar a Assembleia. Não admito agressões”. Essa posição de Nilo deu mais combustível para os deputados oposicionistas Elmar Nascimento (PR), Carlos Geilson (PTN) e Targino Machado (PSC) exercitarem o esporte preferido nos últimos meses: baixar o pau no governo do Estado e no líder da maioria, o deputado Zé Neto (PT).
Nascimento e Geilson insinuaram que o petista seria o alvo dos professores, mas não teria coragem de assumir isso. Coube, no entanto, a Targino Machado extrapolar. Além de chamar Zé Neto de “traidor”, disse que o petista é que não deveria chegar perto dos professores “até por uma questão de higiene pessoal”. Os termos revoltaram a bancada governista. O deputado Rosemberg Pinto (PT) disse que não se poderia admitir esse tipo de ofensa a nenhum dos deputados. E insinuou que alguns dos parlamentares “usam a estrutura da Assembleia para outras coisas” (que não a atividade parlamentar)

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