quinta-feira, 19 de abril de 2012

Dia do Índio: etnias cobram melhoria no atendimento de saúde


Dia do Índio: etnias cobram melhoria no atendimento de saúde
Dia do Índio: etnias cobram melhoria no atendimento de saúde
No dia dedicado aos índios, a falta de assistência médica ainda é um problema que atinge os aproximadamente 13 mil indígenas do estado. Na manhã desta quinta-feira, 19, representantes das tribos Xucuru-Kariri, Geripancó, Kalankó, Kariri-Xocó, Katoquim, Tingui-Botó e Wassu Cocal ocuparam a sede da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), no bairro do Tabuleiro, em Maceió, para reivindicar melhores condições no que se refere ao serviço de saúde oferecido aos povos indígenas.
Os representantes indígenas cobram do Governo Federal a construção de polos assistenciais de saúde, apoio de motoristas para o deslocamento dos doentes, além de medicamentos. Segundo eles, as condições do atendimento da saúde é lamentável, o sofrimento dos povos indígenas é constante e o quadro de funcionários para atender a população indígena em Alagoas é insuficiente e em muitos dos casos, "os índios que tem a doença do homem ‘branco’ sofre sem qualquer assistência, sem poder ser transferido para as unidades hospitalares fora das aldeias".
De acordo com o antropólogo Jorge Vieira, no final do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi criada a Secretaria Especial de Saúde Indígena, mas não foi devidamente estruturada. “É um problema crônico, tem aldeia que tem médico mas não tem prédio, e outras que têm prédio mas não têm médicos”, destacou.

Negociação com a Funasa

Os representantes das tribos indígenas que ocuparam a sede da Funasa, no início da manhã de hoje, esperam um responsável pelo órgão para iniciar uma rodada de discussão. Segundo eles, o prédio está totalmente ocupado, sem possibilidade de atendimento ao público.

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