terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Viaturas da PM começam a circular em Teixeira de Freitas



Durante a reunião, acompanhada pelo Teixeira News, major Ozires falou dos deveres constitucionais do militares
Os policiais militares de Teixeira de Freitas permanecem aquartelados, mas desde o início da manhã desta terça-feira (07) populares e principalmente comerciantes, comemoraram o retorno de três viaturas às ruas. Uma viatura Ranger foi vista circulando pelas ruas do centro e uma caminhonete Volkswagen ficou estacionada ao lado do semáforo próximo à prefeitura com uma guardição. Uma terceira guarnição foi escalada para fazer rondas nos bairros.

Essa foi justamente a proposta do major Ozires Cardoso, até então comandante interino do 13º BPM, em reunião com o comando de greve dos policiais militares ocorrida na tarde desta segunda-feira (06) na própria sede da unidade.


Em seguida a esse encontro o major Ozires participou de uma segunda reunião, desta vez com o juiz Argenildo Fernandes e membros do Ministério Público. O maior problema até então era que os grevistas não permitiam que as viaturas saíssem do 13º BPM. Nessa reunião, que também contou com a presença do soldado Souza, ele que é membro da APRATEF, associação que representa os militares ativos e da reserva na região, o Ministério Público informou da proposta de uma possível representação na Justiça, caso a população não tivesse assegurado o direito constitucional à segurança.


Após essa reunião, que foi extensa e só terminou já na noite desta segunda-feira (06), foi acordado o retorno mínimo das guarnições às ruas da cidade, até que o Governo do Estado e as lideranças sindicais que representam os militares, cheguem num acordo em Salvador.


“Provocamos a primeira reunião com os diretores da APRATEF, para que pudéssemos evitar qualquer atrito entre os policiais na saída do quartel. Mesmo tendo o entendimento que a população não poderia continuar com toda àquela sensação de insegurança, buscamos o diálogo. E com a participação do Judiciário e o Ministério Público, passamos ao comando de greve o dever constitucional nosso como policiais militares. Por isso que conseguimos esse retorno parcial”, comentou o major Ozires.

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