O governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner (PT), declarou na manhã deste sábado (04) que não pretende conceder a Anistia a nenhum membro do movimento grevista da Polícia Militar, que teve início na última terça-feira (31).
“Os doze mandatos de prisão já foram emitidos e, a partir deste momento, eles são fugitivos da lei. Não vou conceder a Anistia para quem quer promover a desordem e o pânico de arma em punho”, afirmou.
O tom do governador manteve-se igual ao do pronunciamento oficial dado na noite desta sexta (03), em que afirmou que não iria negociar com o movimento. “A primeira pauta das reivindicações é a Anistia. Isso é a prova de que eles sabem que estão cometendo crimes. O pedido de Anistia não será salvo-conduto para barbaridades cometidas”, garantiu.
O governador ainda afirmou que os oficiais militares tem que seguir uma hierarquia. “Soldado não tem que sentar na mesa para discutir diretamente com o Governador. Existe uma hierarquia no movimento militar. Primeiro eles tem que negociar e pedir permissão ao comandante. Qualquer coisa fora disso é insubordinação”, declarou Jaques Wagner.
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