segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Como escolher a escola para seu filho

Mãe e filha em sala de aula com professora

Para garantir a escolha certa, é fundamental observar mais alguns fatores. Dê preferência para escolas perto de sua casa. Assim fica mais fácil ter referências através de pessoas do bairro e o acesso também fica facilitado, pois a proximidade evita longos períodos no trânsito. "Quanto menos tempo a criança permanecer em transporte, melhor. Assim ela chega à escola mais disposta a aprender", esclarece a coordenadora pedagógica Liliam. Além disso, a criança pode se sentir melhor se encontrar com amiguinhos já conhecidos.
Caso não tenha aprovado a instituição perto de casa, veja alternativas de percurso ao escolher um colégio mais afastado. O trânsito é estressante para adultos e deixa as crianças impacientes. Há também a opção do transporte escolar, mas procure um profissional com boas referências.
Outra escolha é quanto ao tipo da escola, pública ou particular. Os colégios justificam seus preços através da tradição, do corpo docente, da estrutura, entre outros aspectos. Algumas instituições oferecem descontos para irmãos e até bolsas de estudos. Já as escolas públicas, em sua maioria, oferecem qualidade mediana ou inferior. Mas hoje é possível consultar a nota do colégio medida pelo Ideb, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado pelo MEC para avaliar a qualidade do ensino público no país. A cada dois anos uma nova nota de 0 a 10 é divulgada e esta ferramenta auxilia os pais na decisão. Também é recomendado que se pesquise o índice de repetência dos alunos nas escolas selecionadas. "Quando o índice de repetência está elevado, entendemos que os alunos não estão aprendendo o conteúdo de maneira adequada", explica Liliam. "É importante verificar ainda o quanto os alunos desenvolveram suas habilidades no decorrer do período", alerta a pedagoga Elisabeth.
Além disso, leve a criança para conhecer a instituição de ensino. "Os pais podem visitar quantas escolas julgarem necessário para que estejam seguros do que querem e do que não querem. Só então devem levar a criança para opinar, se for o caso, entre aquelas que estão realmente dentro das suas possibilidades", aconselha Elisabeth. "Mas a decisão de escolha deverá ser dos pais", adverte Liliam

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