Segundo a Emenda Constitucional nº 59, do ano de 2009, o governo tem até 2016 para garantir educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade. "Essas crianças e jovens que ainda estão fora da escola é a população mais difícil e complicada de atender e garantir [sua permanência]", afirmou Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação. Se forem observadas as taxas por Estado, percebem-se diferenças muito acentuadas. Enquanto o Piauí atende 93,8% da população entre 4 e 17 anos, o Acre atende apenas 85%. Para Priscila Cruz, "a desigualdade educacional talvez seja o problema sistêmico maior que temos no país". Entre 2000 e 2010 houve um aumento de 9,2% nas taxas de acesso à escola. Entretanto, nenhum Estado brasileiro conseguiu atingir a meta intermediária de atendimento escolar para 2010, estipulada pelo movimento. Até 2022, 98% ou mais das crianças e jovens de 4 a 17 anos deverão estar matriculados e frequentando a escola. | ||
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Brasil tem 3,8 milhões de crianças e jovens fora da escola, diz ONG
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