segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Vítima e ex-presidiário encenam morte para enganar mandante do crime



Um caso curioso foi desvendado pelo delegado do município Pindobaçu, que fica a 390km de Salvador, no centro norte do estado. Maria Nilza Pereira Simões foi a delegacia prestar queixa contra o ex-presidiário Carlos Roberto de Jesus, sob acusação de roubo. Quando o delegado Marconi Almino convocou o acusado para prestar depoimento, descobriu que Maria Nilza seria a mandante de um assassinato que não aconteceu.
Carlos Alberto contou que foi contratado por Maria Nilza para assassinar Erenildes Aguiar Araujo, conhecida como Lupita. Pelo crime, ele receberia a quantia de mil reais. Segundo o contratado, ele topou o acordo porque precisava de dinheiro, mas já havia planejado agir diferente do combinado. Carlos conversou com “Lupita” e os dois armaram um plano. Os dois compraram catchup e em um matagal forjaram um homicídio.
Carlos amarrou e amordaçou Lupita, sujou o corpo dela com catchup, para parecer sangue, simulou um pedaço de madeira cravado no peito da vítima e fotografou. Ao ver a imagem, Maria Nilza acreditou que o acordo havia sido cumprido e pagou o dinheiro a Carlos.
Algum tempo depois, a mandante do crime encontrou  Lupita, que acreditava estar morta, em um forró. Ao saber que o assassinato não foi realizado, ela decidiu ir a delegacia prestar queixa de rouba contra Carlos. Maria Nilza foi indiciada

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