quinta-feira, 2 de junho de 2011

A Mulher Invisível estreia e conquista público


Mais uma produção oriunda dos cinemas foi parar na tela da Rede Globo. Desta vez trata-se de A Mulher Invisível, série baseada no filme homônimo que fez muito sucesso nas telonas brasileiras há alguns anos. E nem bem estreou e a produção já caiu na boca do povo, agradando em cheio a todos os tipos de telespectador, dando uma sobrevida ao humor brasileiro que anda num momento delicado.

Na série, que não é uma produção da Rede Globo, mas parceria com produtora independente, nos mesmos moldes de As Cariocas, a aposta dos roteiristas é numa linguagem absolutamente de TV. Apesar de manter os dois personagens centrais da história do filme, o plot começa em outra época e não faz qualquer menção à película. A linguagem é totalmente voltada para a sitcom, com cenas curtas, diálogos rápidos e cortes secos, algo bem diferente do que se viu nos cinemas, mas que, ao menos no episódio inaugural, funcionou perfeitamente.

Selton Melo e Luana Piovanni parecem ter saído das gravações do filme num dia e começado a produção da série no outro, tamanha a conexão com seus personagens. Selton, aliás, continua impecável em tudo que faz, mostrando mais uma vez porque é tido como o melhor ator brasileiro da atualidade. Una-se a isso uma Débora Falabella inspirada e com um surpreendente timing para o humor e têm-se uma série com um baita potencial.

O plot do episódio, apenas apresentando as personagens para o telespectador, foi o menos importante. Apesar de mostrar seqüência tão engraçadas como as vistas no longa, o que esta estréia mostrou mesmo foi que A Mulher Invisível tem potencial para ser a melhor comédia do ano no Brasil.

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