sexta-feira, 20 de maio de 2011

Prefeito Azevedo assina contrato para as primeiras cirurgias bariátricas


Itabuna realizará a partir do próximo mês, as primeiras cirurgias bariátricas pelo Sistema Único de Saúde nos hospitais de Base Luis Eduardo Magalhães e no Calixto Midlej Filho. O contrato para os procedimentos já foi assinado na quinta-feira (19) pelo prefeito Capitão Azevedo.

Participaram do ato o secretário municipal de Saúde, Geraldo Magela, o presidente da Ong Casa do Obeso, Tony Emerson Santos de Oliveira e do cirurgião bariátrico Fabrício Messias, além do vereador Sólon Pinheiro.

Durante a solenidade o prefeito se mostrou satisfeito quando assinou o contrato, lembrando que não se trata de uma cirurgia para efeito de estética e beleza, mas de uma grande necessidade para pessoas que sofrem de obesidade. “Uma cirurgia como essa não vai beneficiar apenas o paciente, mas toda a família que sofre em torno do obeso, que por sua vez enfrenta doenças originárias da obesidade”.

O contrato permite que sejam realizadas mensalmente 13 cirurgias bariátricas, sendo oito no Calixto Midlej e cinco no Hospital de Base. O médico Fabrício Messias explicou que a cirurgia em si não é tão complicada e sua recuperação gira em torno de 30 dias. A complicação maior, segundo ele, é do próprio paciente que enfrenta outros tipos de doenças, a exemplo de diabetes e pressão arterial, em conseqüências da própria obesidade.

Para o especialista, a ação da prefeitura de Itabuna em implantar um núcleo para cirurgia bariátrica gratuita é uma iniciativa bastante louvável e benéfica para toda a comunidade, especialmente a mais carente que jamais poderia arcar com as despesas de uma cirurgia deste nível. “Infelizmente os custos são altos e inacessíveis à grande maioria das famílias”.

Segundo o medico, Itabuna é o único município a contar com um núcleo de cirurgia bariátrica, o primeiro funciona em Salvador. Dr. Fabrício adiantou que é pretensão do núcleo promover mutirões na cidade, para aumentar de 13 para 30 cirurgias gratuitas mensalmente. “Tudo o que precisamos é sensibilizar o Estado para que ele se una nessa luta que deve ser de todos”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário