sábado, 23 de abril de 2011

Viciado em crack invade delegacia de Itanhém para destruir moto que atropelou a mãe dele



Gean Rocha, 18 anos, natural de Itanhém, branco, cabelos lisos e pretos, estatura mediana, elegante, simpático, uma tatuagem no braço esquerdo, na altura do punho, com o seu prenome e viciado em crack. Ele Foi preso na manhã desta sexta-feira (22), pelo Delegado de Polícia Jorge da Silva Nascimento e conduzido pelos soldados Washington Paiva e Bruno Moreira.
Era madrugada, por volta das 3 horas, quando Gean saltou o muro da delegacia de Itanhém e danificou a moto Dafra Speed, cor cinza, placa JRP 7493-Medeiros Neto. Com um cabo de enxada, que encontrou pela frente, ele amassou o tanque e destruiu a carenagem da moto, o velocímetro e os retrovisores. Antes disso, porém, em companhia de um amigo, Gean tinha ido à casa de um adolescente, que seria o seu rival para agredi-lo. Segundo o delegado o menor ficou com marcas no rosto e com a boca cortada pelos socos que recebeu dos agressores.
No início da noite do dia anterior o adolescente, que pilotava a moto em questão, se envolveu num acidente em que a mãe de Gean, Hermínia Rocha, tinha sido vítima. Ela foi socorrida pelo Samu e levada ao hospital Maria Moreira Lisboa e passa bem.
No acidente de trânsito a Polícia Militar e a Polícia Civil fizeram todos os procedimentos legais e necessários. A moto foi apreendida e a guia de exames foi expedida em favor da mãe de Gean, que havia sido vítima. Entretanto, insatisfeito, Gean, que havia ingerido bebida alcoólica, saltou o muro da delegacia e tentou destruir a moto. Nesse dia ele “não havia usado drogas e fazia 10 dias que tinha fumado uma pedra de crack”, pelo menos foi o que disse ao delegado quando do seu depoimento.
Gean, que abandonou os estudos no sétimo ano, é irmão de uma traficante que está presa na delegacia de Itanhém. Ele, de acordo com o delegado, joga no time do traficante Rogerão e, quando menor, já foi apreendido algumas vezes por ter promovido confusões e por tráfico de drogas. Mas, sempre foi, naturalmente, beneficiado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Agora, com 18 anos, a realidade é outra.

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